Ministro da Justiça e Segurança Pública terá reunião com chefes das equipes que tentam localizar presidiários
O ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski Poder360/Sérgio Lima – 15.fev.2024
PODER360 17.fev.2024 (sábado) – 18h55
O ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, viaja a Mossoró (RN) neste domingo (18.fev.2024) para acompanhar as buscas pelos 2 fugitivos de uma penitenciária federal de segurança máxima. Segundo o ministério, ele será acompanhado pelo diretor-geral em exercício da Polícia Federal, Gustavo Souza.
A partida de Brasília está prevista para às 7h. Um representante do ministério, o secretário André Garcia, da Senappen (Secretaria Nacional de Políticas Penais), já estava na cidade desde 4ª feira (14.fev), data da fuga, e participará das reuniões com Lewandowski.
Ele deve se reunir com os chefes das equipes que conduzem a busca nas áreas na região. A operação é realizada pela Polícia Federal, pela Polícia Rodoviária Federal, pela Polícia Militar do Rio Grande do Norte, e pelas Forças Integradas de Combate ao Crime Organizado (Ficco), que congregam as policiais federais e estaduais nas ações de repressão da criminalidade organizada.
Os 2 fugitivos, Rogério da Silva Mendonça e Deibson Cabral Nascimento, foram os primeiros detentos a escapar de um presídio federal, considerado de segurança máxima. O sistema foi criado em 2006.
Os dois fizeram uma família refém na noite de 6ª feira (16.fev), roubaram celulares e comida. As informações foram confirmadas pela Senappen. De acordo com o ministério, o local fica a aproximadamente 3 quilômetros do presídio federal de Mossoró.
A operação para capturá-los é composta por 300 agentes federais, e tem drones e 3 helicópteros à disposição. As forças de segurança apuram como se deu a fuga. Um buraco foi encontrado na parede de uma cela.
Segundo Ricardo Lewandowski, a suspeita é de que eles tenham usado uma ferramenta de uma obra em andamento no presídio para abrir caminho.
INQUÉRITOS Segundo o MJSP, há duas investigações em curso. Uma delas, de caráter administrativo, liderada pelo Senappen, apura as responsabilidades da fuga e pode levar a um processo administrativo.
Também há 1 inquérito no âmbito da Polícia Federal para apurar eventuais responsabilidades de natureza criminal das pessoas que, eventualmente, facilitaram a fuga dos 2 detentos da penitenciária.
Com informações da Agência Brasil.
