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MDB diz que campanha de Boulos fraudou pesquisa, vai à Justiça Eleitoral e pede exclusão da postagem

O MDB, partido do atual prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes, entrou com uma representação eleitoral contra Guilherme Boulos (Psol), pré-candidato e deputado federal, por supostamente divulgar resultados de uma pesquisa eleitoral falsa em suas redes sociais. A ação protocolada na Justiça Eleitoral visa à exclusão das postagens que exibem resultados de levantamento não realizado pelo instituto mencionado. Segundo o MDB, Boulos teria divulgado um cenário fictício, não apurado pelo instituto Real Time Big Data, contratado pela empresa 3 Poderes Mídia e Comunicação Ltda. A pesquisa incluía candidatos que não foram contemplados nos questionários do instituto, configurando, segundo o partido de Nunes, manipulação da opinião pública. “Estas postagens demonstram uma fraude desabrida. É o próprio resultado da intenção de votos que foi fabricado”, diz o documento. O psolista e o emedebista são os principais favoritos para a eleição à prefeitura da capital paulista, de acordo com os principais institutos de pesquisa.

Na última segunda-feira (4), a campanha de Boulos compartilhou um cenário atribuído a uma pesquisa eleitoral do Real Time Big Data para prefeito de São Paulo, intitulado “Boulos lidera com 34% contra qualquer adversário”. Mais tarde, apagou o post e trocou para “lidera contra qualquer bolsonarista”, já que os adversários listados são direitistas — não incluía, por exemplo, Tabata Amaral, pré-candidata do PSB. No entanto, esse contexto específico não está refletido no levantamento realizado pela referida empresa. “A publicação, que obteve mais de 4.000 curtidas e, provavelmente, foi replicada e repassada adiante pelos mais diversos meios de comunicação via internet, era uma falsidade ainda mais grotesca do que a que o representado forjou posteriormente, uma vez que o cenário hipotético era igualmente fantasioso, com o acréscimo de mais um personagem. Tamanha foi a fantasia que o próprio candidato tratou de apagá-la de suas redes. Esta fraude, contudo, foi consumada”, contestou o MDB.

A legenda de Nunes anexou documentos na representação para mostrar que os cenários divulgados pelo adversário não foram testados pelo instituto de pesquisa, e as opções de candidatos apresentadas nas postagens não correspondem aos dados reais coletados. Além disso, segundo o partido, houve uma manipulação gráfica dos resultados, distorcendo as informações apresentadas. A ação destaca que a divulgação de pesquisa eleitoral falsa constitui crime eleitoral, passível de detenção e multa, conforme previsto na legislação vigente. Pelo mesmo motivo, Tabata Amaral também questionou Boulos na Justiça Eleitoral.

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Nunes e seu partido solicitam a exclusão das postagens das redes sociais de Boulos e requerem a intervenção da empresa Facebook Brasil, responsável pelas plataformas Facebook e Instagram, para cumprir a decisão judicial. No texto enviado à Justiça Eleitoral, o MDB destaca a importância de preservar a veracidade das informações divulgadas durante o processo eleitoral e de evitar a influência indevida por meio de dados falsos. Em entrevista à Jovem Pan, o deputado do Psol disse que sua equipe quis enfatizar sua vantagem sobre “todos os candidatos bolsonaristas”. Por isso, segundo ele, não aparecia o nome de Tabata no levantamento.

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