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Gilmar Mendes diz ser necessário relembrar golpe de 1964 para que ‘jamais se repita’

Foto: Gustavo Moreno/STF

O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal 01 de abril de 2024 | 19:30

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, disse em seu perfil no X (antigo Twitter) ser necessário recordar o golpe de 1964, que levou os militares ao comando do País, para que as violências cometidas não se repitam.

“A luta contra o abuso de poder é também a luta da memória contra o esquecimento. Hoje e sempre, é preciso recordar o golpe de 1º de abril de 1964 e suas gravosas consequências para o desenvolvimento institucional do Brasil. É fundamental que, ao registrarmos a passagem dessas seis décadas, rememoremos as violências e as violações cometidas, a fim de que tal estado de coisas jamais se repita. Ditadura nunca mais”, afirmou o magistrado.

Também nesta segunda-feira, o presidente do STF, Luís Roberto Barroso, lembrou do golpe militar. “Na vida é preciso olhar para a frente e virar a página. Mas sem arrancá-la da história”, disse, recomendando um artigo de sua autoria: “Na parte I do artigo abaixo, narro o período histórico que começa com o golpe de 1964, passa pelo AI-5, os anos de chumbo e o ocaso do regime militar, com a Constituinte”, afirmou ele.

O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, afirmou semanas antes da data preferir não comentar ou fazer eventos referentes aos 60 anos do golpe. Nesta A atitude do chefe do Poder Executivo federal recebeu críticas até mesmo de aliados. No domingo, 31, ao menos sete ministros do governo Lula usaram seus perfis pessoais na rede social X para repudiar a ditadura militar (1964 – 1985) e homenagear as pessoas que morreram neste período. O pensamento de Lula era deixar o registro histórico para não acirrar os ânimos entre o governo e os militares.

Pelas redes sociais oficiais do presidente Lula, por exemplo, nada foi publicado sobre o tema. Outro que também silenciou sobre o golpe militar da década de 1960 foi o ex-presidente Jair Bolsonaro.

Heitor Mazzoco/Estadão

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