InícioEditorialPolítica NacionalOAB-RJ pede revisão de inquéritos de delegados do caso Marielle

OAB-RJ pede revisão de inquéritos de delegados do caso Marielle

Os ex-chefes da Delegacia de Homicídios Rivaldo Barbosa e Giniton Lages são investigados por participação na morte da vereadora

Na foto, o presidente da CDHAJ, José Agripino Oliveira (à esq.) e o presidente da OAB-RJ, Luciano Bandeira (à dir.) entregam pedido de reanálise dos inquéritos ao secretário de Segurança Pública do Estado do Rio de Janeiro, Victor Santos (centro) Divulgação/OAB-RJ/ Eduardo Sarmento

PODER360 10.abr.2024 (quarta-feira) – 23h24

A OAB-RJ (Ordem Nacional dos Advogados do Rio de Janeiro) solicitou à Secretaria de Segurança Pública do Estado a reanálise dos inquéritos conduzidos pelos delegados Rivaldo Barbosa e Giniton Lages. Ambos são investigados por envolvimento no assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL-RJ) e de seu motorista Anderson Gomes.

O presidente da organização, Luciano Bandeira, e o presidente da CDHAJ (Comissão de Direitos Humanos e Assistência Judiciária), José Agripino Oliveira, entregaram nesta 4ª feira (10.abr.2024) um ofício com o pedido de que sejam informados quantos e quais foram os inquéritos inclusivos ou arquivados durante o período em que ambos ficaram à frente da DHC (Delegacia de Homicídios da Capital).

A OAB-RJ e a CDHAJ fizeram a mesma solicitação à Procuradoria-Geral de Justiça do Estado do Rio de Janeiro. Foi requerido que o Ministério Público informe em quais inquéritos a instituição optou pelo arquivamento. O mesmo foi solicitado à DHC.

O pedido se estende à época em que Rivaldo Barbosa era secretário de Polícia Civil do Rio de Janeiro. Ele foi citado na delação premiada do assassino da vereadora, o ex-policial militar Ronnie Lessa. Rivaldo está preso na Penitenciária Federal de Brasília desde 24 de março por obstrução de Justiça na investigação do caso.

Na mesma data em que o ex-chefe da Polícia Civil foi detido, Giniton Lages foi afastado de suas funções policiais. Ele é investigado por desviar deliberadamente o curso das investigações.

Rivaldo comandou a DHC até 13 de março de 2018. Em 14 de março, dia em que Marielle foi assassinada, ele foi empossado no cargo de secretário de Polícia Civil. Na manhã seguinte à morte da vereadora, no dia 15, o delegado Giniton Lages foi escolhido por Rivaldo para ser titular da delegacia, que teria a atribuição de investigar o crime.

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