O BTG Pactual registrou um lucro líquido ajustado de R$ 2,889 bilhões no primeiro trimestre de 2024. A quantia, um recorde para a instituição financeira, representa uma alta de 1,5% sobre o trimestre anterior e de 27,7% em relação ao mesmo período de 2023, que foi marcado pelo estouro do escândalo da Americanas.
Com o avanço do lucro, o retorno sobre o patrimônio (ROE, na sigla em inglês) do banco, um importante indicador de rentabilidade, ficou em 22,8%. Com isso, o BTG superou os números nesse quesito dos tradicionais bancões nacionais, como foi o caso do Itaú (21,9%), Banco do Brasil (21,7%), Santander (14,1%) e Bradesco (10,2%).
A receita total do BTG atingiu R$ 5,891 bilhões, com aumento trimestral de 4,2% e anual de 22,7%. A carteira de crédito cresceu 5,9% no trimestre e de 26,7% no ano. O saldo das operações de financiamento atingiu R$ 181,6 bilhões.
O índice de Basileia do BTG, um indicador internacional que avalia a saúde de uma instituição financeira, fechou o primeiro trimestre em 16,4%. No trimestre anterior, ele havia ficado em 17,5% e nos primeiros três meses de 2023, em 15,5%.