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Eis, segundo o jornal O Globo, as nobres razões oferecidas por alguns senadores para ameaçarem derrotar o salário mínimo de R$ 260,00 aprovado na Câmara dos Deputados:
Ney Suassuna (PMDB-PB): Reclama que seus indicados para as diretorias nos Correios e na Eletrobrás não foram nomeados, seis meses depois de apresentados.
José Maranhão (PMDB-PB): Queixa-se de que o governador Cássio Cunha Lima (PSDB) tem mais prestígio que os aliados e nomeou três diretores do Instituto Nacional do Semiárido.
João Batista Motta (PMDB-ES): Está inconformado com a criação de três parques marinhos na costa do estado que vão atrapalhar a prospecção de petróleo, e com a decisão do Cade que vetou a venda da fábrica de chocolates Garoto à Nestlé.
João Alberto (PMDB-MA): Avisou ao PMDB que só votará com o governo se for demitida a superintendente do Ibama no Maranhão, que tem apoio da ministra Marina Silva.
Ramez Tebet (PMDB-MS): Não aceita os ataques do governador Zeca do PT ao PMDB no estado.
Valmir Amaral (PMDB-DF): Indicou um diretor para a Infraero e foi convidado para a posse de outro.
Alberto Silva (PMDB-PI): Queixa-se da prioridade na liberação de emendas ao Orçamentro da União de autoria do senador Mão Santa (PMDB-PI), que vota sistematicamente contra o governo.
Maguito Vilela (PMDB-GO): Perdeu os cargos federais que tinha no governo passado.