O músico Paulinho Boca de Cantor, um dos fundadores da banda Novos Baianos, foi citado por um oficial de Justiça no domingo (13), dentro do camarim, momentos antes de subir ao palco para se apresentar no Festival Vozes do Amanhã, no Rio de Janeiro. As informações são do colunista Ancelmo Gois do jornal ‘O Globo’.
Paulo Roberto Figueiredo de Oliveira, foi o último a ser citado no processo movido pela família do compositor Luiz Dias Galvão, um dos fundadores da banda, que faleceu em 2022.
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Na ocasião, a família do artista é representada pela advogada Deborah Sztanjnberg, que pede R$ 1 milhão por direitos autorais de músicas, gravações, shows e pela marca do Novos Baianos.
O processo contra Baby do Brasil teve início meses antes de Galvão morrer. De acordo com informações obtidas pelo Bahia Notícias, na época que moveu a ação, a defesa do músico chegou a pedir a isenção tributária alegando que estava em situação de extrema dificuldade financeira.
A equipe de Galvão informou que por atuar no ramo musical, que sofria com o impacto do isolamento social causado pela Covid-19, não tinha como pagar a taxa, nem como custear os tratamentos médicos necessários e para isso chegou a fazer uma vaquinha online. Durante o período, o artista sofreu um infarto, AVC e isquemia.
A ação iniciada por Galvão, tem sido tocada pelos filhos do autor.
Baby do Brasil chegou a se defender publicamente sobre a ação movida pelo ex-parceiro de banda. Na época, para Fábia Oliveira, a artista afirmou que Galvão teria alegado que ela e sua produtora, a BABY DO BRASIL PRODUCOES ARTISTICAS LTDA, teria recebido dinheiro explorando a marca, mas não apresentou provas sobre a a acusação.
A cantora também afirmou que todos os contratos de exploração da marca foram assinados por todos os integrantes da banda e que Luiz recebia os direitos autorais da maioria das músicas que eram cantadas pelo grupo. A última movimentação da ação contra Baby foi em agosto deste ano.