O Ministério da Fazenda revisou suas previsões para o crescimento do PIB em 2024, aumentando a expectativa de 3,2% para 3,3%. Essa alteração se deve ao desempenho positivo da economia observado no terceiro trimestre. Além disso, as projeções para a inflação também foram ajustadas, com o IPCA agora estimado em 4,40%, um aumento em relação à previsão anterior de 4,25%. A nova projeção para o PIB em 2024 supera a estimativa inicial de 2,2%. No que diz respeito ao setor agropecuário, a previsão foi alterada de -1,9% para -1,7%. Por outro lado, o setor de serviços deve apresentar um crescimento de 3,4%. Para 2025, a expectativa de crescimento do PIB permanece em 2,5%. Em relação à inflação, o IPCA deve se aproximar do limite superior da meta estabelecida pelo Banco Central, com uma previsão de alta de 3,60% para 2025, que é superior à estimativa anterior de 3,40%.
Esse ajuste leva em conta a expectativa de aumento nos preços das proteínas animais e a valorização do dólar. As variáveis macroeconômicas desempenham um papel crucial nas estimativas orçamentárias, pois afetam tanto a arrecadação de impostos quanto os gastos com benefícios sociais. O crescimento do PIB pode resultar em uma maior arrecadação, mas também pressiona as despesas, especialmente em relação ao salário mínimo, que pode ser corrigido em 3,3% acima da inflação em 2026. A equipe econômica do governo está atualmente elaborando um plano para conter gastos, que visa limitar o aumento real do salário mínimo aos percentuais de crescimento do arcabouço fiscal. Essa estratégia pode gerar uma economia significativa, estimada em R$ 11 bilhões até 2026.
*Reportagem produzida com auxílio de IA
Publicada por Matheus Oliveira