Os ex-policiais rodoviários federais Paulo Rodolpho Lima Nascimento, Kléber Nascimento Freitas e William de Barros Noia foram responsabilizados pela morte de Genivaldo de Jesus dos Santos, que morreu em 2022 após ser asfixiado com gás no porta-malas de uma viatura da Polícia Rodoviária Federal (PRF) durante uma abordagem. O caso gerou grande repercussão e levantou questões sobre a conduta dos agentes.
Paulo Rodolpho Lima Nascimento recebeu a pena mais severa, totalizando 28 anos de reclusão por homicídio triplamente qualificado. Já Kléber Nascimento Freitas e William de Barros Noia foram sentenciados a 23 anos, um mês e nove dias de prisão, por tortura seguida de morte. A defesa dos réus sustentou a inocência, argumentando que os policiais agiram para conter a resistência da vítima.
O tribunal considerou que os réus, como agentes públicos, cometeram um crime contra uma pessoa com deficiência, uma vez que Genivaldo apresentava transtornos mentais. O julgamento teve início em 26 de novembro e contou com a presença de cinco procuradores da República, que acompanharam o processo de perto.
Em resposta ao caso, a PRF decidiu demitir os três policiais envolvidos em agosto de 2023. Além disso, em outubro, a União foi condenada a pagar R$ 1 milhão em indenização por danos morais aos familiares de Genivaldo.