O governo egípcio manifestou sua reprovação à recente ocupação de uma zona-tampão nas Colinas de Golã por Israel, uma área que foi definida em um acordo firmado em 1974 com a Síria. Em uma declaração emitida nesta segunda-feira, 9, o Ministério das Relações Exteriores do Egito acusou Israel de “explorar o vácuo de poder para ocupar mais territórios sírios e criar um fato consumado em violação ao direito internacional”. Além disso, o Egito solicitou que o Conselho de Segurança da ONU adote uma postura firme diante da agressão israelense contra a Síria.
No domingo, 8, o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, afirmou que o acordo de cessar-fogo, que perdurou por cinco décadas com a Síria, havia “entrado em colapso” e que as forças sírias haviam se retirado de suas posições. Ele justificou a ocupação israelense como uma “posição defensiva temporária”.
*Reportagem produzida com auxílio de IA, Estadão Conteúdo e Associated Press
Publicado por Fernando Dias