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Aeroporto de Salvador inaugura nova Duty Free; saiba como comprar

Os passageiros de voos internacionais que decidirem sair do Brasil ou voltar pelo Aeroporto de Salvador já podem aproveitar de uma loja isenta de impostos. O local inaugurou, nesta terça-feira (25), duas lojas de Duty Free na área internacional de embarque e desembarque. Esses estabelecimentos oferecem uma ampla gama de produtos de diversas categorias, incluindo beleza, bebidas, alimentos, moda e acessórios de luxo, alguns exclusivos e com preços mais acessíveis. Todos os itens são vendidos em dólar e o limite de compras é de US$ 1,000.00 (R$ 5.316,50 na cotação atual do dólar). 

A Duty Free está funcionando desde o começo do mês, mas a inauguração oficial foi feita nesta terça. O local também conta com o Duty Paid, que abriu as portas no final de março, ambos administrados pela Dufry. A segunda tem impostos e oferece os produtos na moeda e preço local. A loja isenta de impostos tem uma legislação específica para funcionar. Então, a receita federal faz uma concessão para que os aeroportos possam operar com parceiros na área internacional restrita. 

Quem explica isso é o diretor de operações da Dufry na América do Sul, Gustavo Fagundes. “O passageiro só pode comprar da Duty Free quando está saindo para um voo internacional ou voltando, é uma legislação completamente diferente e, por isso, tem preços mais acessíveis. É uma indústria mundial, todos os aeroportos tem essas lojas. Também está liberada a instalação de lojas livres de impostos em cidades de fronteira, como Foz do Iguaçu”, explicou. 

Para comprar no Duty Free sem ser cobrado a taxa de imposto é necessário apresentar o passaporte e o ticket de embarque. Segundo o diretor da Dufry na América do Sul, a ideia dessas lojas é fazer com que as pessoas comprem os produtos no Brasil, suprindo, assim, a venda que seria feita fora do país. “Esse passageiro vai ter acesso ao mercado externo e, com a Duty Free, a gente privilegia que ele compre aqui e gere uma contribuição para o próprio país”, destacou. Ele contou ainda que os clientes podem reservar os produtos na Duty Free e eles entregam em qualquer lugar do Brasil. 

Segundo Gustavo Fagundes, todas as pessoas podem comprar na Duty Paid, mas no Aeroporto de Salvador somente passageiros têm acesso à loja, porque o estabelecimento fica em uma área restrita. O local contará com um site, ainda sem data definida de lançamento, onde as pessoas poderão comprar os produtos da Duty Paid online e receber em casa. 

Sobre o conceito das lojas, o executivo comenta que os estabelecimentos têm uma proposição chamada one stop shop, onde o cliente pode achar uma variedade de produtos em um só lugar. “A nossa base são produtos importados, das categorias de perfume, cosméticos, bebidas, comidas e muitos acessórios também. Aqui você vai achar os produtos premiums mais conhecidos”, explicou. 

Julio Ribas, diretor-presidente do Salvador Bahia Airport, destacou que o aeroporto entrará na alta temporada (final do ano e verão) com três operações comerciais que vão enriquecer a experiência dos passageiros. “Para nós, é muito importante ter parceiros como a Dufry aqui no aeroporto, que acreditam que é preciso oferecer uma jornada memorável a seus clientes, através de serviços de excelência”, destacou Julio Ribas. “O aeroporto é muito melhor do que era há cinco anos, então ficava desbalanceado ter um aeroporto eficiente, moderno, com equipamentos e não ter a oportunidade comercial de adquirir produtos que as pessoas usam num voo internacional”, acrescentou. 

O Aeroporto de Salvador já contou com uma loja Duty Free no desembarque internacional, operada pela DFA, mas foi fechada durante a pandemia. 

Produtos

Alguns produtos vendidos na Duty Free são exclusivos, outros possuem preços acessível e outros estavam em promoção, o Whisky The Macallan Quest, por exemplo, é vendido lá por US$ 84, que fica cerca de R$ 446,59 quando convertido para a moeda brasileira. Nos principais mercados nacionais, o produto é vendido por R$ 600, podendo variar entre 500 e 700. 

Outros produtos, mesmo que tenham no Brasil, são vendidos com embalagens diferentes na Duty Free, como barras de chocolate e pirulitos bem maiores do que o comum.

A representante comercial Deborah Fontes, de 45 anos, estava com o marido no aeroporto e contou que os dois costumam viajar internacionalmente de três a quatro vezes no ano e que sentiu falta de uma loja de Duty Free no local. “É uma oportunidade ter acesso a produtos numa zona franca, onde a gente sabe que alguns impostos não fazem parte do preço, então, sim, poder voar nos últimos meses e não ter acesso a essa loja fez falta, porque comparamos com o preço do comércio local e percebemos que vale a pena”.

Sempre que a representante comercial viaja e passa por lojas de Duty Free, os perfumes são sempre os produtos que chamam sua atenção. Ela sempre escolhe alguns da Carolina Herrera e da Dior e paga um preço mais acessível. Já Alan Fontes, marido de Deborah, procura por bebidas. “Geralmente o whisky está mais barato nessas lojas e vale muito a pena”, pontuou. 

*Com orientação da subchefe de reportagem Monique Lôbo 

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