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Agência detalha como obter visto para os Estados Unidos

Foi realizada nesta segunda-feira (10), no Hotel Deville, em Itapuã, uma palestra da Morar-EUA, agência de assessoria que busca diminuir as burocracias para brasileiros que querem obter o ‘green card’ e se mudar para os Estados Unidos. 

Sob o tripé visto-vida-dinheiro, ou ‘DV² + Estratégia’, Alberto Buss, diretor de marketing e um dos três fundadores da agência, apresentou ao público o método de obtenção de visto da Morar-EUA.

“Estar com gente é diferente, né? Conhecer pessoas, ouvir as histórias de vocês”, iniciou Buss, que trouxe a Morar-EUA para Salvador pela última vez há quatro anos. A capital baiana é a primeira cidade nordestina a receber o ‘On The Road’, ciclo de palestras da empresa, em 2023.

Na pandemia, o que pareceu o fim certo da agência se transformou numa oportunidade para os sócios: se o desencorajamento veio pela falta de mobilidade trazida pela covid-19, o costume de fazer qualquer coisa de qualquer lugar do mundo trouxe a esperança de maior adesão à imigração.

“A pandemia mostrou que as pessoas conseguem desenvolver a sua vida de qualquer lugar para qualquer lugar, né? Hoje, 95% dos nossos atendimentos são feitos on-line e o nosso escritório está na cidade de São Paulo. Por quê? Porque a gente não perde qualidade, a gente consegue manter toda essa questão do mundo cada vez mais sem fronteiras”, diz Buss.

Existem 178 tipos de visto, categorizados com base no objetivo de cada pessoa. Numa escala maior, os vistos são divididos em temporários e permanentes. A maioria deles se encaixa nas categorias turismo, estudo, trabalho ou investimento. O intercâmbio, tipo mais comum de viagem internacional, funciona com o visto J-1, que é não-renovável e pode ser de até um ano.

O visto mais aplicado pela empresa no Brasil é o L-1, visto temporário que serve tanto para os expatriados, ou seja, funcionários de multinacionais que vão ser transferidos pela empresa em que trabalham, como para quem busca abrir uma filial ou subsidiária de um negócio nos Estados Unidos. Se o plano que foi estabelecido durante o processo não for concretizado, o visto pode ser finalizado antes do tempo.

EB-2/NIW é o chamado ‘green card’, o visto de permanência que Buss chama de ‘novo queridinho dos brasileiros’: ele não exige patrocínio e não precisa de renovação. De acordo com o diretor de marketing, existem seis pré-requisitos para obter esse visto, dos quais o aplicante precisa ter ao menos três: formação (bacharelado, tecnólogo ou licenciatura), tempo de experiência superior (com mestrado e doutorado, por exemplo), entidade de classe (qualquer conselho regional, exceto a OAB), comprovante de capacidade de atuação e carta de recomendação de profissionais aptos a avaliar.

Ainda de acordo com ele, nível de inglês e idade não são pré-requisitos para a obtenção do green card.

David Rodrigues, 30, soube do evento por um cunhado. Treinador de tênis, ele ainda está maturando o plano de se mudar para os Estados Unidos. “[Estou] amadurecendo a ideia com a família e aí entendendo como é que funciona todo esse processo, que é um processo longo, né? Mas é começar a dar forma nisso e, quem sabe, em breve surja essa oportunidade”, diz.   

Já Francisco Neto, 60, tem história com o país norte-americano: morou lá por muito tempo e, décadas depois e com as filhas já crescidas, sonha em voltar. Na primeira vez, ele foi para os Estados Unidos com o visto de trainee, convidado por uma universidade, para se especializar em medicina. Agora, planeja de outra forma. “Agora eu quero ir com o visto definitivo, sem ficar com a sensação de coisa mal resolvida”, afirma o urologista.

Além de explicar os tipos de visto, Buss apresentou outros aspectos que devem ser levados em consideração no processo de planejamento da imigração, como planos de saúde, onde morar e o investimento necessário para educação. 

O principal produto da agência são as consultas oferecidas por eles. As sessões podem ser feitas on-line ou, excepcionalmente na manhã do dia 11, de forma presencial em Salvador, no Hotel Deville. A consultoria custa R$ 590,00 e consiste em uma hora de construção do projeto de mudança para o exterior.
 

*Orientada pela subeditora Fernanda Varela

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