A reforma ministerial só deve acontecer depois que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) retornar ao Brasil. Até lá, várias possibilidades são ventiladas, incluindo a do PSB perder o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, comandado pelo vice-presidente, Geraldo Alckmin. No entanto, Alckmin diz não ver problema em uma eventual saída da pasta. “Isso é de confiança do presidente da República. Ele tem total liberdade de ocupar os ministérios através de vários partidos e lideranças. Nenhum problema. Nossa missão é servir ao presidente, ao governo e ao país”, disse Alckmin. A declaração foi dada durante evento na cidade de Araçariguama, no interior de São Paulo, que reuniu empresas para tratar de programa de renovação de frota de caminhões e ônibus. A iniciativa tem investimento de R$ 1 bilhão. Esse foi o terceiro compromisso de Alckmin em São Paulo, onde cumpre agenda econômica. Mais cedo, Alckmin teceu elogios aos presidentes da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), e do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG) pela celeridade na aprovação de temas considerados importantes pelo governo, como o arcabouço fiscal e a reforma tributária.
*Com informações da repórter Camila Yunes