InícioEditorialApós bom 2º tempo, Condé destaca mudança de estratégia do Vitória

Após bom 2º tempo, Condé destaca mudança de estratégia do Vitória

Mais três pontos e o G4 garantido na Série B. Uma nova semana de trabalho no Vitória irá começar com um peso bem diferente do que foi visto até aqui na temporada. E para conseguir a tranquilidade foi preciso ter muita paciência para vencer o ABC no Frasqueirão no último domingo (28). O Leão aplicou 3×0, todos os gols na segunda etapa. Em coletiva após a partida, o treinador Léo Condé ressaltou a mudança de postura no intervalo de jogo.

“No primeiro tempo tivemos que marcar muito o ABC, eles jogam muito bem aqui no Frasqueirão, e a gente conseguiu marcar bem, truncar e tirar as principais jogadas deles. É claro que eles chegaram em duas oportunidades, o Lucas (Arcanjo)  foi muito bem mais uma vez, fez uma defesa muito importante no jogo. No segundo tempo a ideia era soltar um pouco mais a equipe, e claro que a expulsão [de Felipe Garcia] colaborou bastante. Após o intervalo, tivemos a estratégia de rodar mais a bola, circular mais ela e desgastar a equipe deles, para que no final a gente pudesse aproveitar possíveis espaços. Conseguimos fazer isso bem, uma vitória por 3×0 que é muito importante nesse começo de competição”, explicou Condé.

Outro destaque apontado pelo treinador após o fim da “intertemporada” antes do começo da Série B foi o ajuste defensivo. Foram dois jogos e nenhum gol levado. Apenas o Sport, que ainda não estreou, não sofreu gols na competição. Para Condé, o time se mostrou muito mais compacto diante da Ponte Preta e do ABC.

“A gente conseguiu ajustar a equipe, compactar mais a equipe, não só o setor defensivo, como os jogadores de frente também, colaborando, e dando um ajuste defensivo como um todo”, completou.

Já sobre a estreia no jogo, do atacante Matheusinho, Condé destacou o poder definidor do atleta nas jogadas individuais. O atacante participou das três jogadas dos três gols no jogo. Em duas dessas jogadas Matheusinho gerou o pênalti rubro-negro. Na primeira cabeceou no braço de Márcio Azevedo e, em sequência, foi derrubado na grande área. Léo Gamalho, também mencionado pelo técnico, converteu as cobranças.

“O Matheusinho foi muito bem, pouco tempo em campo, mas foi bem. Ele tem o drible, o 1 contra 1 que causa desequilíbrio no adversário, e conseguiu fazer boas jogadas na reta final. O Léo (Gamalho) é aquele jogador definidor, que teve tranquilidade para  bater os pênaltis, e nós contamos muito com ele ao longo da competição”.

A segunda vitória seguida pelo placar de 3×0 também deu a Léo Condé não só a moral com a torcida, mas também a oportunidade de poder trabalhar com mais paciência o encaixe do time do Vitória. No duelo diante do ABC, em Natal, o treinador levou ao Frasqueirão uma delegação composta por 20 atletas. O detalhe é que o elenco rubro-negro tem, no total, 35 nomes à disposição do técnico. Nomes como Santiago Tréllez, Diego Torres e Wellington Nem não viajaram para o jogo e ficaram com outros 12 atletas em Salvador.

Questionado sobre a escolha de manter os nomes fora da partida, Condé reforçou que essa será uma prática recorrente ao longo da temporada. “Nós temos 35 atletas no elenco e só viajaram 20, 15 ficaram em Salvador. Isso é uma rotina normal, vai depender da estratégia que vamos adotar para cada jogo e em cima de cada partida”.

Veja outros destaques da coletiva de Léo Condé

Qual fator foi fundamental para a vitória contra o ABC?

“É difícil você analisar só um fator. Primeiro, a equipe entrou bastante concentrada, jogadores mais uma vez se empenharam muito e não deixaram o ABC jogar e, a partir do momento que tivemos a expulsão, a gente passou a ter mais posse de bola. Usamos, por estratégia, não oferecer o contra-ataque para eles. Então nós circulamos a bola, E também teve a tranquilidade da equipe, principalmente no final do jogo, de aproveitar as oportunidades”.

Ausência de última hora de Giovanni Augusto. Preocupa?

“O Giovanni é um ‘10 autêntico’, mas a gente vem trabalhando ao longo da semana alternativas. O Thiago [Lopes] é um meia de movimentação, entrou muito bem na última partida e a gente fez a opção dele exercer essa função. A gente precisava de um jogador com essas características para o jogo de hoje e ele entrou bem. Depois o Gegê, no segundo tempo, exerceu essa função. E agora é esperar o departamento médico para saber a gravidade da lesão. Não deve ser nada tão grave pelo o que foi passado para gente”

Gegê e Matheusinho foram válvulas de escape na ausência de Giovanni Augusto?

“O adversário fechou bem a frente da área, compactou bem suas linhas, e a gente tinha que ter um pouco de paciência para tentar abrir a defesa deles. No segundo tempo ainda tivemos um pouco de dificuldade mas, aos poucos, fomos conseguindo obter esse espaço com as mudanças”.

Sobre a saída de Zé Hugo para a entrada de Rafinha. Qual a explicação?

“Zé Hugo é um jogador que tem o drible, precisa de espaço, e eles estavam dobrando a marcação em cima dele. A gente fez a opção do Rafinha para que ele pudesse ficar mais próximo do Léo Gamalho e abrisse um corredor na lateral para o Marcelo”

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