InícioEditorialCotidianoAquisição amigável de empresas: o que é e como funciona?

Aquisição amigável de empresas: o que é e como funciona?

Em um mercado cada vez mais dinâmico, as compras de companhias se tornaram um caminho estratégico para o crescimento e a inovação. Entre as diversas abordagens disponíveis, a aquisição amigável de empresas se destaca como uma transação harmoniosa, pacífica e com base na colaboração e no consenso mútuo.

Afinal, os sócios que dedicaram muitos anos ao trabalho dificilmente querem conflitos para se desfazer de sua participação corporativa.

Logo, optar por uma operação tranquila, seja de aquisição ou de fusão, é a melhor maneira de todas as partes ganharem. Nesse contexto, a parceria e o alinhamento estratégico são fundamentais para alcançar sinergias e maximizar os benefícios para ambas as empresas.

Neste artigo, exploramos os detalhes dessa abordagem, como funciona na prática e por que pode ser a melhor escolha para marcas que buscam uma transição suave e vantajosa.

Acompanhe para entender o que é aquisição amigável e como a estratégia pode transformar e impulsionar o sucesso de sua organização!

O que é aquisição amigável de empresas?

A aquisição amigável é um processo de adquirir empresas em operação no qual os sócios concordam com a compra por outra companhia ou investidor. A transação ocorre de maneira colaborativa e com o consentimento de ambas as partes, especialmente durante a fase de auditoria (Due Diligence).

Esse tipo de aquisição pela posição negocial do adquirente envolve negociações abertas e acordos mútuos. Os envolvidos trabalham juntos para alcançar uma solução que beneficie a todos, frequentemente alinhando objetivos estratégicos e operacionais.

As principais características da aquisição amigável são:

  • consentimento mútuo: o Conselho de Administração e os acionistas da empresa-alvo apoiam a compra/venda;
  • negociação aberta: as partes discutem abertamente os termos e condições da aquisição;
  • processo suave: a transação tende a ser mais tranquila, com maior probabilidade de uma integração bem-sucedida;
  • objetivos alinhados: foco em benefícios estratégicos e sinergias para ambas as empresas;
  • menos resistência: menor probabilidade de resistência por parte dos colaboradores e stakeholders da empresa-alvo.

Aquisição amigável x aquisição hostil

Por outro lado, existe a aquisição hostil, que se caracteriza por ser uma transação não aprovada por todos os membros da diretoria ou acionistas do negócio e com forte pressão pelo lado do investidor.

Esse tipo de aquisição mais agressiva acontece geralmente por meio de Ofertas Públicas de Aquisição (OPA) com empresas listadas na bolsa de valores e por investidores com alto poder aquisitivo.

Suas características principais são:

  • resistência da administração: a administração da empresa-alvo se opõe à aquisição e pode adotar medidas protetivas para bloqueá-la.
  • estratégia agressiva: a empresa compradora pode fazer uma oferta direta aos acionistas para comprar ações da empresa-alvo, como oferecer um valor adicional.
  • medidas de defesa: a empresa-alvo pode usar mecanismos de defesa como direitos de ação preferencial, venda de ativos, teto máximo de ações por acionistas ou oferecer a venda a uma companhia amiga.
  • integração desafiadora: a integração pode ser mais difícil devido à resistência e aos conflitos entre as partes.
  • impacto interno: pode afetar negativamente os colaboradores e a cultura da empresa-alvo.

Como funciona a aquisição amigável de empresas?

A aquisição amigável funciona da mesma forma que um processo de compra padrão, afinal, não existem conflitos que tornam a operação mais complexa.

Sendo assim, conheça as etapas da transação e veja como funciona a aquisição amigável de empresas na prática!

Negociação inicial

As partes interessadas discutem os termos da aquisição, como valuation, estrutura da transação e questões relacionadas à integração.

Due Diligence

A empresa compradora realiza uma análise detalhada dos dados sigilosos compartilhados pela empresa-alvo para avaliar sua saúde financeira, operações e riscos.

Acordo de compra

Ambas as partes chegam a um acordo formal detalhado em um contrato de compra e venda. Esse contrato define as condições da aquisição e as responsabilidades de cada envolvido.

Aprovação dos acionistas

De acordo com a estrutura da transação e das regulamentações, a aquisição pode precisar da aprovação dos acionistas da empresa-alvo e, possivelmente, de órgãos reguladores.

Conclusão da transação

Após obter as aprovações necessárias, a transação é finalizada, e há o início da integração das empresas para combinar operações, culturas e sistemas.

É claro que esse é apenas um resumo, pois a operação na prática envolve mais detalhes e etapas para chegar a um acordo final benéfico para ambos os negócios. Porém, por ser um processo pacífico e amigável, tende a demorar menos do que em aquisições agressivas.

Como fazer uma aquisição amigável de empresas?

O melhor caminho, seja você sócio da empresa à venda ou investidor, é contar com o suporte completo de uma consultoria especializada em M&A (fusões e aquisições).

Afinal, os assessores têm experiência e conhecem o mercado o suficiente para encontrar boas oportunidades, negociar com profissionalismo, reduzir riscos e encontrar o melhor valor de compra/venda.

Por isso, pesquise consultorias renomadas e confiáveis para fazer o negócio certo e maximizar seu lucro.

Fonte: Capital Invest, uma das principais boutiques de M&A no Brasil, com quase 20 anos de experiência em assessoramento financeiro para avaliação, compra e venda de empresas.

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