A frente de tudo e de todo mundo o tempo todo, Rita Lee já sabia o auê que causaria com sua morte. Provocativa e ousada, Rita deixou uma espécie de profecia para o que aconteceria no dia que estivesse ‘finally sedated’. Sobrou até previsão pra nós, jornalistas.
“Quando eu morrer, posso imaginar as palavras de carinho de quem me detesta. Algumas rádios tocarão minhas músicas sem cobrar jabá, colegas dirão que farei falta no mundo da música, quem sabe até deem meu nome para uma rua sem saída. Os fãs, esses sinceros, empunharão capas dos meus discos e entoarão ‘Ovelha negra’, as tvs já devem ter na manga um resumo da minha trajetória para exibir no telejornal do dia e uma notinha no obituário de algumas revistas há de sair. Nas redes virtuais, alguns dirão: ‘Ué, pensei que a véia já tivesse morrido, kkk’.
O CORREIO embarcou nesse humor extraordinário e na rebeldia presente até o fim para definir a edição que marcaria a despedida da mutante tropicalista.
A capa que foi para as bancas foi resultado de um mutirão formado por editores, designers, fotógrafos e pelo acervo, que tinha como missão homenagear a roqueira que pintou com irreverência a cena do rock.
O desenho de toda capa é um momento especial na redação de um jornal, mas essas que marcam a despedida de grandes personalidades ou que definem momentos relevantes da história são um desafio maior. Entre inúmeros pitacos para decidir a foto que representava o espírito ritalee ou do texto menos careta, no fim, foi mais difícil escolher uma só do que fazê-las todas. Mas pra que escolher? Compartilhamos, então, com os leitores e fãs de Rita.
No fim, odiaria todas, tacaria fogo nas edições e acharia tudo muito brega.
Rita era, sim, tudo isso.
A frente de tudo e de todo mundo o tempo todo, Rita Lee já sabia o auê que causaria com sua morte. Provocativa e ousada, Rita deixou uma espécie de profecia para o que aconteceria no dia que estivesse ‘finally sedated’. Sobrou até previsão pra nós, jornalistas.
“Quando eu morrer, posso imaginar as palavras de carinho de quem me detesta. Algumas rádios tocarão minhas músicas sem cobrar jabá, colegas dirão que farei falta no mundo da música, quem sabe até deem meu nome para uma rua sem saída. Os fãs, esses sinceros, empunharão capas dos meus discos e entoarão ‘Ovelha negra’, as tvs já devem ter na manga um resumo da minha trajetória para exibir no telejornal do dia e uma notinha no obituário de algumas revistas há de sair. Nas redes virtuais, alguns dirão: ‘Ué, pensei que a véia já tivesse morrido, kkk’.
O CORREIO embarcou nesse humor extraordinário e na rebeldia presente até o fim para definir a edição que marcaria a despedida da mutante tropicalista.
A capa que foi para as bancas foi resultado de um mutirão formado por editores, designers, fotógrafos e pelo acervo, que tinha como missão homenagear a roqueira que pintou com irreverência a cena do rock.
O desenho de toda capa é um momento especial na redação de um jornal, mas essas que marcam a despedida de grandes personalidades ou que definem momentos relevantes da história são um desafio maior. Entre inúmeros pitacos para decidir a foto que representava o espírito ritalee ou do texto menos careta, no fim, foi mais difícil escolher uma só do que fazê-las todas. Mas pra que escolher? Compartilhamos, então, com os leitores e fãs de Rita.
No fim, odiaria todas, tacaria fogo nas edições e acharia tudo muito brega.
Rita era, sim, tudo isso.
Flavia Azevedo
Ana Pereira
Flavio Oliveira
Joao Galdea
Jairo Costa
Linda Bezerra
Axel Hegout
Thaina Dayubi
Doris Miranda
Claudio Guimaraes
Jorge Gauthier
Marina Silva
Ana Passos
Milton Oliveira
Miro Palma