O pré-candidato do PSOL à Prefeitura de São Paulo, Guilherme Boulos, participou de um evento na zona leste da capital paulista neste sábado, 28, onde descartou possíveis tratativas do PT sobre o nome escolhido para ser vice na chapa e afirmou que a escolha será feita no futuro e que caberá aos petistas decidir: “Tem grandes nomes colocados que podem ocupar esse papel de companheiro ou companheira de chapa. Mas nós decidimos em conjunto entre os partidos que estão compondo a nossa frente, já são cinco partidos, PSOL, PT, PC do B, Rede e PV, que essa definição só vai ser tomada em 2024”. Nos bastidores, são cogitados os nomes da vereadora Juliana Cardoso, do deputado estadual Eduardo Suplicy e de Ana Estela Haddad, esposa do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, como possíveis indicações para compor a chapa.
Em declaração a jornalistas, Boulos também criticou a iniciativa de privatização da Sabesp encampada pelo governador de São Paulo. “A Sabesp atende 375 municípios, 310 já têm atendimento universalizado de água e esgoto. Os outros 65 têm contratos municipais da Prefeitura com a Sabesp que prevê a universalização até 2029, que é o que eles estão querendo negociar no processo de privatização. O que se ganha em relação à universalização?”, questionou. O deputado federal afirma que também existe o risco de que a conta de água fique mais cara para o cidadão paulista. Para 2024, o psolista deve ter como concorrentes o atual prefeito Ricardo Nunes (MDB), a deputada federal Tabata Amaral (PSB) e o deputado federal Kim Kataguiri (União Brasil).
*Com informações do repórter David de Tarso