InícioEditorialBritânico é julgado por sacudir a filha recém-nascida até a morte

Britânico é julgado por sacudir a filha recém-nascida até a morte

Um homem está sendo julgado pelo assassinato da filha de apenas vinte dias de nascida. O britânico Darin Harvey, 25, é acusado de matar a filha depois de sacudi-la, em janeiro do ano passado. O julgamento está sob a responsabilidade do Tribunal da Coroa de Bolton, em Stirling Place, Heywood, Inglaterra.

De acordo com a promotoria, a criança foi sacudida por Darin assim que a mãe da menina, Heather Connolly, deixou a casa onde o casal vivia. Felicity, a bebê, teve ferimentos graves depois de ter sido “deliberadamente chacoalhada”.

O promotor, Tim Storrie KC, disse ao tribunal que a menina nasceu com uma fenda palatina, tinha dificuldade para comer e para respirar e, por isso, necessitava de cuidados redobrados.

Segundo o tribunal, pouco antes das 14 horas do dia do ocorrido, antes de sair de casa, a mãe da criança certificou-se se a menina, que estava dormindo em uma cesta de Moisés, e não se preocupou com o bem-estar da criança pois ela estava bem. Ela também lembrou ao pai da menina que ela precisava se alimentar.

A promotoria alega que enquanto Heather estava fora, Darin chacoalhou a filha até a morte. Quando a mãe da menina estava no caminho de volta, cerca de 15 minutos depois, ela recebeu uma ligação do rapaz que manifestou preocupação com a menina. Conolly encontrou a filha “fria, azul e lutando para viver”. Ligou imediatamente para o número de emergência e levou a menina ao hospital.

A princípio, a mãe da menina achava que a fenda palatina teria feito ela engasgar com parte da alimentação, impedindo-a de respirar. Mas exames médicos acusaram lesões no cérebro e na medula espinhal. Existiam também, evidências de sangramento substancial nos olhos, o que é comum em casos de traumatismo craniano grave.

Darin Harvey foi preso no dia do ocorrido, solto e depois detido novamente quando a menina morreu, três dias depois da internação.

Harvey negou à Polícia ter cometido o crime e alegou que, quando alimentou a menina, ela estava bem.

Segundo Storrie, promotor do caso, ele diz que a menina mostrou a língua antes de ‘ficar com sono’ e então ele a levou para a cama. Até esta quinta feira, 20, o julgamento ainda estava acontecendo.

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