InícioEditorialPolítica NacionalBruno Reis exclui política da agenda para concentrar esforços na gestão

Bruno Reis exclui política da agenda para concentrar esforços na gestão

O prefeito Bruno Reis (União Brasil) retirou por completo a política da sua agenda pelos próximos meses para manter foco exclusivo na gestão da capital. Integrantes do alto escalão do Palácio Thomé de Souza atribuem a decisão ao panorama sobre a disputa eleitoral de 2024, que aponta para um cenário mais duro do que as duas últimas sucessões municipais em Salvador, vencidas por ele e o ex-prefeito ACM Neto com larga vantagem no primeiro turno. Entre caciques do bloco liderado pela União Brasil, os resultados da administração podem elevar bastante as chances de reeleição para Bruno Reis. No momento, grande parte das atenções do prefeito está voltada à montagem de um pacote bilionário de ações para a cidade em diversas áreas, que será anunciado no segundo semestre deste ano.

Chama o bombeiro!

Com Bruno Reis afastado da articulação política, coube ao secretário de Governo da prefeitura, Cacá Leão (PP), assumir a tarefa de dialogar com dirigentes de partidos aliados, negociar demandas com a base governista na Câmara de Vereadores, eliminar insatisfações e evitar incêndios.

Voo livre

Em meio às conversas do PSDB com o PT, três dos quatro vereadores tucanos na capital já deixaram claro que continuarão alinhados na tropa da prefeitura. Dois deles, Téo Senna e Daniel Alves, são tidos como quadros de extrema confiança de Bruno Reis e ACM Neto. Cris Correia é cria política de João Gualberto, prefeito de Mata de São João e ferrenho rival dos petistas. Por fim, o presidente da Câmara, Carlos Muniz, recém-filiado ao PSDB, é incógnita. Embora tenha se aproximado muito do prefeito, Muniz dialoga com o governo Jerônimo Rodrigues (PT). Ou seja, tende a escolher o caminho mais rentável nas urnas.

Reino encantado

Marqueteiros e estrategistas políticos do PT temem os efeitos negativos de declarações desconectadas da realidade concedidas à imprensa pelo governador em futuras campanhas. Na mais recente delas, feita anteontem à noite durante a visita do ministro da Justiça, Flávio Dino, a Salvador, Jerônimo Rodrigues disse que o Centro Histórico não vive sob insegurança, ignorando a onda de violência que transformou a área em local de risco. Teve quem parodiasse um conhecido jingle da sucessão de 2010, para dizer que Jerônimo mora na propaganda do governo da Bahia.

Fora da lei 

O governo do estado cometeu uma trapalhada no repasse do reajuste dos servidores do Executivo. Ao acrescentar os 20% de aumento para ocupantes de cargos comissionados na folha de maio, deixou de fora os funcionários públicos inativos que conquistaram estabilidade financeira em funções de confiança. Por lei, servidores estaduais aposentados, bem como pensionistas, têm direito a reajuste idêntico ao pessoal da ativa, incluindo os comissionados.

Alô, polícia! 

Presidente da Unale, composta por deputados estaduais do Brasil inteiro, Ivana Bastos (PSD) entregou ontem aos novos parlamentares da Assembleia Legislativa o que é apelidado na Casa de ‘kit carteirada’: a carteirinha da entidade e um distintivo similar ao das polícias Militar, Civil e Federal.

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