São Paulo – Com auxílio de drones e agentes “infiltrados” na folia, o esquema de segurança do Carnaval 2024 em São Paulo contará com a atuação de 6 mil viaturas e 15 mil policiais militares (PMs). O reforço no policiamento já começa neste sábado (3/2).
O efetivo mobilizado da PM vai atuar em todas as regiões do estado durante o Carnaval e também nos períodos de pré e pós-folia. Segundo a Secretaria da Segurança Pública (SSP), do governo Tarcísio de Freitas (Republicanos), o reforço do policiamento está empenhado até o dia 18 de março.
Uma das modalidades de policiamento será o de “aproximação”. Durante os bloquinhos, policiais vão patrulhar o percurso a pé e circular por “locais estratégicos” e de “encontros públicos” para fácil localização em caso de ajuda.
Também haverá o policiamento “velado”, com policiais à paisana em meio ao público. A ideia é que os agentes observem “atitudes suspeitas” e evitem crimes.
Para reforçar a segurança dos foliões, a PM também deve usar drones, helicópteros e até embarcações durante as ações em todo o estado.
Carnaval em SP A PM Ambiental vai atuar nas festas de zonas rurais e ranchos no interior paulista, segundo a SSP. Já o litoral também contará com policiamento específico e com o reforço que já existe da Operação Verão, em andamento.
“Houve uma expansão do carnaval da capital para todo o estado, por isso, existe esse planejamento para garantir a segurança em todos os locais”, afirma o comandante-geral da PM, coronel Cássio Araújo de Freitas.
Outro foco da PM será combater a receptação de celulares, o objeto mais visado pelos criminosos em multidões.
“A receptação dos celulares é muito rápida. O criminoso furta o celular, leva para outra pessoa e já sai daquela área. Por isso, estamos com uma operação em andamento justamente para combater a receptação de aparelhos de celular”, diz o comandante-geral.
A SSP afirma que os PMs destacados para atuar no Carnaval receberam “treinamento específico para lidar com casos de importunação sexual”. Eles devem atuar no acolhimento e encaminhar as vítimas para os equipamentos de proteção.