Após uma reunião, nesta sexta-feira (1°), a Companhia Baiana de Pesquisa Mineral (CBPM) firmou um acordo de cooperação técnica com a Cooperativa de Garimpeiros da Bahia (Coopergaba), por meio do qual passará a apoiar esses trabalhadores. O acordo garante que a cooperativa passe a contar com apoio técnico e institucional da CBPM.
Consciente do papel histórico, social e econômico significativo da atividade garimpeira na Bahia, a CBPM, por meio da formalização do acordo, passará a intermediar o contato da Coopergaba com o poder público e sociedade civil., além de prestar uma espécie de consultoria aos garimpeiros, que passarão por uma capacitação profissional para atuar em alinhamento a sustentabilidade e segurança.
O presidente da CBPM, Henrique Carballal, comentou sobre a importância dos garimpos para a geração de emprego e renda. “São trabalhadores que, em sua maioria, herdaram o conhecimento do garimpo de outras gerações. Filhos, netos e bisnetos de garimpeiros que encontram nesta atividade o sustento de suas famílias e que buscam hoje poder seguir o que prevê as leis ambientais”, explicou.
Para o presidente da Coopergaba, Luiz Antônio, a parceria entre a CBPM e a cooperativa é essencial. “Essa ajuda é muito importante porque nós não temos esse conhecimento na parte técnica e relacionamento com os órgãos. A visão que muitas pessoas têm sobre os garimpeiros é que destroem a natureza, então, nós termos o apoio de uma empresa como a CBPM, que nos representa e sabe o que é a mineração, é fundamental”, ressaltou.
“Além disso, a CBPM vai nos conscientizar como trabalhar de uma maneira sustentável e mais limpa porque o objetivo de todos nós garimpeiros hoje é trabalharmos de acordo com as normas ambientais”, completou o diretor de Meio Ambiente da Coopergaba, Maurício Werner.
A Coopergaba foi fundada em 2017 por garimpeiros do município de Andaraí, na Chapada Diamantina, onde a extração de diamantes impulsionou o desenvolvimento de muitas comunidades. Atualmente, a entidade atua em busca da regulamentação da atividade que até 2016 garantia o sustento de 120 famílias que dependem diretamente do garimpo. Foi neste sentido que a cooperativa buscou o apoio técnico e institucional da CBPM.