Dirigir usando o celular, o excesso de velocidade e estacionar em local proibido são alguns dos principais motivos de multas aplicadas a motoristas do Distrito Federal. Nos últimos quatro anos, mais de 1,7 milhão de multas por velocidade foram destinadas a brasilienses, por exemplo. Os dados são do Departamento de Trânsito (Detran-DF).
Considerando apenas 2024, de janeiro a maio, mais de 279 mil pessoas foram multados por excesso de velocidade — média de 55,8 mil autuados por mês.
Em seguida, no ranking, aparecem estacionar em local proibido e não usar cinto de segurança, com 59.419 e 20.644 autuações, respectivamente.
O valor das multas que aparecem no ranking vão desde R$ 130,16 a R$ 880,41, além dos pontos na carteira do autuado.
Veja o ranking:
O que diz a lei Segundo o artigo 218 do Código de Trânsito Brasileiro (CTB), que trata do excesso de velocidade, trafegar em velocidade até 20% maior do que a permitida gera infração média. Se o valor for 50% maior do que o autorizado, a infração passa a ser grave.
A multa torna-se gravíssima quando a velocidade do veículo é superior a 50% — e isso causa a suspensão do direito de dirigir.
Estacionar o veículo em local proibido é uma infração grave e corresponde a 5 pontos na carteira de habilitação. Avançar o sinal vermelho é gravíssima são computados 7 pontos na CNH. Dirigir usando o celular — falando ou digitando — é uma infração também gravíssima. Já não usar o cinto de segurança é grave.
Arrecadação Em 2023, o DF arrecadou R$ 361,8 milhões em multas. Do total arrecadado, R$ 200,4 milhões referem-se a multas emitidas pelo Detran-DF – que faz a fiscalização das vias urbanas.
Os outros R$ 161,4 milhões são de infrações flagradas pelo Departamento de Estradas de Rodagem do Distrito Federal (DER-DF), responsável pelas rodovias. Os dados constam no Portal da Transparência do Distrito Federal.
A maioria dos pagamento foram referentes às multas por excesso de velocidade.
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