Cerca de um terço dos lares brasileiros chefiados por mulheres são compostos por filhos e não têm a presença de um cônjuge, totalizando 10.321.121 residências. Essa realidade é mais prevalente do que nos lares liderados por homens, que somam 1.161.614 unidades, representando 4,4% do total. Esses dados foram obtidos no Censo Demográfico 2022, realizado pelo IBGE. Desde 2010, a quantidade de mulheres à frente de domicílios aumentou, alcançando quase 50% dos 72.522.372 lares no Brasil.
Dentre esses, 16,5% (aproximadamente 12 milhões) são chefiados por mulheres que não têm cônjuge e têm filhos, uma leve variação em relação a 2010, quando esse percentual era de 16,3%. No entanto, a proporção de lares nessa situação caiu de 36,9% em 2010 para 29% em 2022. Analisando os estados, Sergipe e Amapá se destacam com a maior taxa de lares chefiados por mulheres com filhos e sem cônjuge, ambos com 33,5%. O Distrito Federal também apresenta uma alta proporção, com 32,9%. Em contraste, Santa Catarina (22,9%), Rio Grande do Sul (24,8%) e Mato Grosso (24,9%) têm as menores taxas desse tipo de domicílio..
Os lares onde o responsável é casado, mas não têm filhos, representam 20,2% dos 72 milhões de domicílios registrados no Censo de 2022. Essa mudança reflete a diminuição do número de filhos e as transformações na estrutura familiar. A participação desse grupo caiu de 41,3% em 2010 para 30,7% em 2022, com uma redução mais significativa entre os lares chefiados por homens, que passaram de 19 milhões para 14,3 milhões.
*Reportagem produzida com auxílio de IA
Publicado por Fernando Dias