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Chanel ignora críticas à direção criativa e tem recorde de vendas

Diretora criativa da Chanel desde 2019, a estilista Virginie Viard atualmente enfrenta comentários negativos nas redes sociais, em relação aos desfiles e às criações recentes. No entanto, no que depender das métricas comerciais, a designer não vai deixar o comando da grife francesa tão cedo. Segundo dados internos, a maison alcançou recordes de vendas e de receita.

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Virginie Viard é a atual diretora criativa da Chanel. Ela assumiu o cargo quando Karl Lagerfeld morreu, em 2019 Métricas comerciais da grife francesa Neste mês, a Chanel divulgou que as receitas totalizaram US$ 19,7 milhões em 2023, o que representa um aumento de 16%. Trata-se de um crescimento de dois dígitos em todas as categorias de venda da empresa.

Em entrevista ao portal WWD, a CEO global da Chanel, Leena Nair, destacou que a grife mais que dobrou o faturamento e o número de funcionários na última década. Além disso, nos últimos cinco anos, a rede de distribuição foi duplicada.

“É uma prova da conveniência das criações da Chanel e do investimento sustentado que fizemos na nossa marca na criação da melhor experiência de luxo para os nossos clientes e no apoio ao nosso pessoal para crescer e desenvolver-se”, celebrou a executiva.

Virignie Viard trabalhava diretamente com Karl Lagerfel e tinha a confiança do alemão. “Ela é minha mão direita e minha mão esquerda”, disse o estilista em entrevista à revista Elle norte-americana, em 2018. “Nosso relacionamento é essencial, duplicado por uma amizade e carinho muito real” Karl Lagerfeld criava cenários inimagináveis para os desfiles, como ambientes que viravam supermercado, aeroporto e cassino, por exemplo Os espetáculos despertavam o interesse do público por meio da imaginação Sob a direção criativa de Virginie Viard, a label está mais discreta e comedida A Chanel de Virginie Viard Quando Karl Lagerfeld morreu, em fevereiro de 2019, Virginie Viard assumiu a direção criativa da Chanel. Ela tinha o difícil desafio de manter o legado deixado pelo designer alemão, que modernizou a etiqueta, sem deixar de lado a tradição e os códigos clássicos, ao mesmo tempo em que realizava verdadeiros espetáculos de moda.

Em cinco anos no cargo, a estilista francesa abandonou os cenários inusitados e apoteóticos que viraram marca no trabalho de Lagerfeld. Os desfiles ficaram mais enxutos, e as modelagens da peças, mais simplistas. Por isso, as redes sociais se inundam de críticas, feitas por admiradores da label que se sentem “órfãos” da famosa magia da Chanel.

Contudo, ao que tudo indica, os clientes reais estão satisfeitos. Sob a liderança de Viard, o segmento de prêt-à-porter (pronto para vestir), que é a linha mais comercial da Chanel, foi multiplicado por 2,5 e cresceu 23% apenas no ano passado.

Apesar enfrentar críticas do público geral na web, Virginie Viard agrada os consumidores da maison Comercialmente, a Chanel se mantém extremamente bem-sucedida. As receitas aumentaram 14% apenas no quarto trimestre de 2023 O lucro operacional aumentou 10,9%, para US$ 6,4 bilhões em 2023, e a etiqueta planeja aumentar as despesas de capital em pelo menos 50% em 2024 A CEO global da Chanel e o diretor financeiro, Philippe Blondiaux, garantiram que a estratégia de marca e a direção criativa permanecerão intactas. “As redes sociais são uma forma de feedback, olhamos para elas e aprendemos com elas, e sempre temos humildade e curiosidade para aprender e melhorar continuamente. Mas, se olhar para alguns dos outros números, a satisfação do cliente em todas as regiões aumentou. Nossas pontuações de brand equity aumentaram em todos os grupos demográficos”, enfatizou Leena Nair ao WWD.

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