InícioEditorialPolítica NacionalChefe da Abin sob Bolsonaro é alvo da PF por monitoramento ilegal

Chefe da Abin sob Bolsonaro é alvo da PF por monitoramento ilegal

Agentes realizam buscas no gabinete de Alexandre Ramagem em Brasília; ao todo, a PF cumpre 21 mandados

Alexandre Ramagem Sérgio Lima/Poder360 16.dez.2020

Patrícia Nadir Caio Vinícius 25.jan.2024 (quinta-feira) – 7h25

A Polícia Federal deflagrou nesta 5ª feira (25.jan.2024) uma operação por suposta espionagem ilegal na Abin (Agência Brasileira de Inteligência). Um dos alvos é o ex-diretor da agência e atual deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ). Ele chefiou o órgão na gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) de julho de 2019 a abril de 2022, quando deixou o cargo para concorrer às eleições.

Agentes cumprem 21 mandados de busca em Brasília (18), Minas Gerais (2) e Rio de Janeiro (1). A investigação apura o uso irregular de sistemas de GPS da Abin para rastrear celulares de autoridades e cidadãos sem autorização judicial.

Policiais realizam buscas no gabinete de Ramagem na Câmara dos Deputados. A PF afirma que, além das buscas, há medidas alternativas à prisão sendo cumpridas, como a suspensão imediata do exercício das funções públicas de 7 policiais federais.

Sérgio Lima/Poder360 – 25.jan.2024

Policiais federais fazem busca no gabinete do deputado federal Alexandre Ramagem em Brasília

A operação desta 5ª feira é uma continuação das investigações de uma operação deflagrada em outubro do ano passado. Na época, a PF disse que a rede de telefonia brasileira teria sido invadida“reiteradas vezes”, com o uso do sistema de geolocalização da Abin adquirido com recursos públicos. O intuito seria espionar personalidades públicas.

Em nota (íntegra – PDF – 46 kB), a PF declarou que “as provas obtidas a partir das diligências à época indicam que o grupo criminoso criou uma estrutura paralela na Abin e utilizou ferramentas e serviços daquela agência de inteligência do Estado para ações ilícitas, produzindo informações para uso político e midiático, para a obtenção de proveitos pessoais e até mesmo para interferir em investigações”. 

O outro lado O Poder360 entrou em contato com a assessoria de imprensa de Ramagem e solicitou um posicionamento sobre a operação, mas não obteve resposta até a publicação desta reportagem. O espaço permanece aberto para manifestação.

A Abin também não havia se pronunciado até a publicação desta reportagem.

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