Os 20 clubes participantes da Série A do Brasileirão aprovaram por unanimidade o aumento do limite de estrangeiros permitidos por cada partida da competição. Agora, as equipes poderão usar até sete atletas de fora do país por jogo. Antes, o máximo de relacionados era cinco.
A votação sobre a medida aconteceu nesta terça-feira (14), durante o Conselho Técnico do Brasileirão, na sede da CBF, no Rio de Janeiro. A entidade precisa agora atualizar seu sistema de súmulas.
O Bahia atualmente tem quatro jogadores que ocupam a vaga de estrangeiros. Três deles de fato nasceram em outro país: o lateral-esquerdo Jhoanner Chávez (Equador) e os meias Nicolás Acevedo (Uruguai) e Lucas Mugni (Argentina). Mas há ainda o caso de Ricardo Goulart.
O meia-atacante é cidadão chinês desde 2019. Para que se naturalizasse, ele teve que renunciar à cidadania brasileira, porque a lei que trata do assunto no país asiático não permite que qualquer chinês tenha dupla nacionalidade. O caminho inverso é possível, mas deve ser aceito pelo governo da China. Assim, Goulart ocupa a vaga de um estrangeiro no elenco do Bahia.
Um dos times mais beneficiados com a mudança na regra é o São Paulo, que tem oito jogadores de fora do Brasil. Outros clubes que lideraram a campanha foram Athletico-PR (com sete estrangeiros no grupo), Corinthians (seis), Grêmio (seis) e Flamengo (quatro).