InícioEditorialPolítica Nacional‘Com bandido não se negocia’, diz Rosângela Moro após PF desarticular plano...

‘Com bandido não se negocia’, diz Rosângela Moro após PF desarticular plano de facção

Operação da Polícia Federal descobriu que organização criminosa planejava ataque contra o ex-juiz da Lava Jato por transferência de lideranças para presídios de segurança máxima

DENNY CESARE/CÓDIGO19/ESTADÃO CONTEÚDO

Polícia Federal abriu operação contra uma quadrilha que pretendia atacar autoridades, inclusive planejando o homicídio de Sergio Moro

Após a Polícia Federal descobrir que a organização Primeiro Comando da Capital (PCC) planejava uma série de homicídios contra agentes públicos, incluindo o senador Sergio Moro, a deputada federal Rosângela Moro (União Brasil) comentou a operação da PF contra os ataques nesta quarta-feira, 22. A esposa do ex-juiz da Lava Jato parabenizou a ação dos agentes e afirmou que as ameaças ocorreram porque ela e sua família tiveram coragem para enfrentar o crime organizado. Rosângela ainda foi enfática em dizer que “com bandido não se negocia” e que não podem haver retaliações, no crime e na política. “Parabenizo os policiais e agentes envolvidos na Operação Sequaz, que desmantelou um esquema do crime organizado para assassinar autoridades e seus familiares, entre eles o meu marido, Sergio Moro, e minha família. Agradeço também o presidente Arthur Lira e os policiais da Câmara dos Deputados. E sabe por quê [as ameaças]? Porque tiveram coragem de, com o seu trabalho, enfrentar o crime organizado. Com bandido não se negocia! Como esposa e mãe: me sinto aliviada. Como deputada, me sinto fortalecida para trabalhar em leis ainda mais duras para combate ao crime organizado e para que membros das instituições tenham segurança jurídica e pessoal para fazer a coisa certa. Retaliações, no crime ou na política, não podem persistir. Hoje somos nós, amanhã podem ser vocês ou seus filhos”, escreveu em nota.

A Operação Sequaz da PF foi deflagrada na manhã desta quarta-feira, 22, e busca desarticular organização criminosa que pretendia realizar ataques contra autoridades e servidores públicos. Segundo as investigações, o alvo principal seria o senador Sergio Moro (União Brasil), ex-ministro da Justiça e da Segurança Pública de Jair Bolsonaro. A Jovem Pan News apurou que o plano foi descoberto ainda em outubro e que o próprio Moro foi informado em janeiro sobre o risco de virar alvo de um atentado por parte de integrantes da organização criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC). A partir daí, o senador reforçou sua segurança pessoal e a de familiares. Os investigados alugaram imóveis em locais estratégicos, inclusive um escritório ao lado de endereços usados por Moro, para monitoramento de sua rotina. O ex-ministro e ex-juiz da Lava Jato entrou na mira da organização criminosa ao transferir diversas lideranças para presídios de segurança máxima, como ocorreu com Marcos Willians Herbas Camacho, o Marcola. O narcotraficante foi levado para Brasília e depois, com a descoberta de um plano de fuga, acabou transferido novamente para Porto Velho, retornando para a capital no início deste ano por determinação do atual ministro da Justiça e da Segurança Pública, Flávio Dino.

Você sabia que o Itamaraju Notícias está no Facebook, Instagram, Telegram, TikTok, Twitter e no Whatsapp? Siga-nos por lá.

Últimas notícias

Base trava votações e aperta Tarcísio por emendas antes de veto legal

São Paulo – Deputados da Assembleia Legislativa (Alesp) entraram em recesso, nesta semana, após...

Congressistas vão a jogo da seleção brasileira nos EUA

Senador Efraim Filho (União Brasil-PB) e deputado Paulo Azi...

Eleições e inteligência artificial: quando ver para crer já não basta

No início de 2024, um acontecimento chamou a atenção de jornalistas e especialistas: a...

Eduardo anuncia stand de vinhos Bolsonaro em feira de armas

Deputado irá expor as bebidas durante a Shot Fair Brasil, em São Paulo, na...

Mais para você