A greve unificada pode causar um prejuízo de R$ 60 milhões no comércio segundo estimativa da Associação Comercial de São Paulo (ACSP). O movimento envolve trabalhadores do Metrô, da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos), Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo) (Companhia de Saneamento do Estado), professores da rede pública e de servidores da Fundação Casa. Em entrevista ao Jornal da Manhã, da Jovem Pan News, o presidente da ACSP, Roberto Ordine, disse que a paralisação ocorre em um momento importante para o comércio, que antecedem as vendas do Natal, considerada a data mais importante para o comércio. “É um prejuízo no em torno de R$ 60 milhões. Isso é muito triste. O comércio, agora, poderia aproveitar as vendas pré-Natal, junto com a Black Friday (que ocorreu na última sexta-feira, 24). Estamos vendo uma dissintonia total com a realidade da cidade”, analisou Ordine. Para ajudar os comerciantes afetados pela paralisação, Ordine sugere uma maior prazo para o pagamento dos tributos . “É muito difícil a gente entender como recuperar esse recurso. Talvez uma das oportunidades seja pelo menos facilitar a questão do pagamento do ICMS ou dando mais prazo. Indiscutivelmente, o comércio não suportará. Temos conversado com pequenos comerciantes e alguns estão com o estoque do dia como capital de giro. Imagina ver as obrigações vencendo e ele tendo que repor mercadoria. De repente, em um momento muito importante para o comércio, resolvem fazer uma greve dessa natureza”, disse.
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