InícioEditorialPolítica NacionalComissão aprova em 1º turno controle maior sobre comércio de ouro

Comissão aprova em 1º turno controle maior sobre comércio de ouro

Projeto avaliado pela Comissão de Assuntos Econômico do Senado aprimora regras sobre produção, venda e transporte do minério no país

Haverá ainda na comissão a votação de um turno suplementar; na imagem, barras de ouro Pixabay – 30.mar.2023

Gabriel Buss 12.mar.2024 (terça-feira) – 13h44

A CAE (Comissão de Assuntos Econômicos) do Senado aprovou nesta 3ª feira (12.mar.2024), em 1º turno, por 16 votos a 0, o projeto de lei que aprimora os instrumentos de controle sobre a produção, a venda e o transporte de ouro no Brasil.

Haverá ainda na comissão a votação de um turno suplementar. Caso não haja pedidos para que o texto vá ao plenário do Senado, ele será encaminhado direto a Câmara dos Deputados.

O objetivo do projeto é ampliar as medidas de combate ao garimpo ilegal. Em maio de 2023, O STF (Supremo Tribunal Federal) decidiu, por unanimidade, suspender a chamada “presunção de boa-fé” na aquisição de ouro. Na ocasião, determinou que o governo adotasse uma nova regulamentação para o setor. O governo enviou um texto, mas ele segue parado na Câmara. O projeto aprovado na CAE atende pontos da proposta do Planalto.

Na regra do texto aprovado na comissão e no que já havia decidido o STF no ano passado, ficou proibido o comércio de ouro usando como base somente informações do vendedor.

A regra aprovada na CAE estabelece que a 1ª venda deve ser feita com autorização da lavra garimpeira e de uma instituição financeira. A lavra e toda a transação para a compra do material deve ser registrada na ANM (Agência Nacional de Mineração).

Há ainda a previsão de rastreamento dentro das regras. Chamado Guia de Transporte e Custódia de Ouro, o documento será emitido pelo vendedor para transportar o ouro até o local da venda. Os registros serão feitos individualmente e feitos pela ANM.

A proposta estabelece que unidades de ouro que forem encontradas sem seguir esses protocolos poderão ser apreendidos.

O senador Jorge Kajuru (PSD-GO), relator do texto, acatou uma emenda do senador Sergio Moro (União Brasil-PR) que pedia que a vedação da exploração de ouro em terras indígenas não fosse completa.

“A Constituição autoriza exploração mineral em terras indígenas, desde que com autorização do Congresso. É claro que se essa autorização concedida tem de ter uma série de cuidados, não só com normas ambientais, mas para assegurar que a população indígena seja a verdadeira beneficiária da exploração e que seja respeitada a vontade dela. Acho que é importante que não haja vedação absoluta”, declarou Moro na comissão.

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