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Como foi morte mais sangrenta pelo bando do “novo Marcola” no interior

São Paulo — José Cláudio Martins Nunes, de 50 anos, é o mais velho dos cinco mortos na sangrenta noite do dia 23 de novembro em Rio Claro, no interior de São Paulo.

Ele foi o primeiro a morrer na chacina que levou a óbito, além de Nunes, Gabriel Lima Cardoso, 26, Marcelo Henrique Ferreira, 27, e Israel Henrique Francisco, 35.

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José Cláudio Martins Nunes, 50, membro do PCC morto por bando rival

Gabriel Lima Cardoso, 26, membro do PCC assassinado
Daniel de Paula Sobrinho, o Vovô, morto pelo PCC
Israel Henrique Francisco
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Marcelo Henrique Ferreira, 27, morto a tiros por Bando do Magrelo

Reprodução/Redes Sociais

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José Cláudio Martins Nunes, 50, membro do PCC morto por bando rival

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Gabriel Lima Cardoso, 26, membro do PCC assassinado

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Daniel de Paula Sobrinho, o Vovô, morto pelo PCC

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Israel Henrique Francisco

Reprodução/Redes sociais

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Os quatro, todos ligados ao PCC, conversavam em frente a um terreno, no bairro das Nações. Às 20h55, um Fiat Mobi branco para abruptamente em frente aos quatro membros do PCC. Do veículo, desembarcam quatro homens, já atirando. Os pistoleiros tiveram apoio de um batedor, em uma moto. O carro é acompanhado pela moto, da qual o garupa desembarca e se une aos pistoleiros.

José Carlos foi o primeiro a ser atingido. Levou cinco tiros no peito, dois na cabeça e um na nuca. Caiu morto no terreno.

Já Marcelo correu pela calçada e foi assassinado com um tiro na cabeça e outro na nuca, morrendo na rua.

Gabriel conseguiu ir um pouco mais longe, não por muito tempo, pulando o muro do terreno – no qual José foi morto – mas foi alcançado e executado com cinco tiros na cabeça e um no joelho direito. Ele foi encontrado em uma rua, usada pelos pistoleiros para fugir.

Israel também foi atingido por tiros e chegou a ser hospitalizado, mas não resistiu aos ferimentos e morreu na última sexta-feira (29/11). A polícia não teve tempo de colher o depoimento dele.

Os quatro integrantes da maior facção criminosa do Brasil foram executados em uma vingança pela morte de Daniel de Paula Sobrinho, 29, o Vovô, ligado ao Bando do Magrelo, cerca de 12 horas antes da chacina.

Guerra do Bando do Magrelo com PCC

A guerra entre membros do Primeiro Comando da Capital (PCC) e uma quadrilha local, conhecida como Bando do Magrelo, transformou as ruas de Rio Claro, no interior paulista, em um front de batalha entre criminosos.

Imagens captadas por câmeras de monitoramento (assista abaixo) mostram o momento em que cinco criminosos executam a tiros três membros da maior facção do país, na noite de sábado (23/11).

Eles são “soldados” de Anderson Ricardo de Menezes, o Magrelo, que está atrás das grades desde 23 de maio do ano passado. Ele se intitulou “o novo Marcola”, uma referência a Marco Willians Herbas Camacho – o principal líder do PCC, e segue como principal líder do bando que leva o seu nome. Teria partido dele a ordem para a execução sumária dos integrantes do PCC.

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Carro com pistoleiros se aproxima, acompanhado por moto

Pistoleiros desembarcam já atirando contra alvos
Carro de pistoleiros é abandonado, com motor ligado, e batedor foge com moto
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Membros do PCC conversam em terreno, ao lado de comércio

Reprodução/Câmera Monitoramento

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Carro com pistoleiros se aproxima, acompanhado por moto

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Pistoleiros desembarcam já atirando contra alvos

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Carro de pistoleiros é abandonado, com motor ligado, e batedor foge com moto

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Reprodução/Câmera Monitoramento

Rivalidade movimenta milhões de reais

Investigações do Ministério Público de São Paulo (MPSP) apontam que o Bando do Magrelo é responsável pelo assassinato de pelo menos 30 integrantes do Primeiro Comando da Capital (PCC). A rivalidade é motivada pela disputa da rota do narcotráfico na região de Rio Claro, que movimenta milhões de reais todos os meses – a Promotoria identificou que o bando comercializa drogas em, ao menos, oito cidades.

Intitulando-se como “o novo Marcola”, uma referência a Marco Willians Herbas Camacho – o principal líder da maior facção do Brasil, teria partido de Magrelo a ordem para a execução sumária dos integrantes do PCC.

Em uma denúncia obtida pelo Metrópoles, o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), órgão do MPSP, afirmou que as execuções promovidas pelo Bando do Magrelo, em via pública, com disparos de fuzil em plena luz do dia, “colocam tristes holofotes na cidade”.

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