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Copa do Catar: abertura tem astro do k-pop e discurso por inclusão

A Copa do Mundo do Catar começa, neste domingo (20/11), com o confronto entre Catar e Equador, válido pelo grupo A do mundial. Porém, antes de a bola rolar pelo gramado do estádio Al Bayt, a Fifa, organizadora do evento, prepara uma cerimônia de abertura às 11h40 (horário de Brasília) e um discurso sobre inclusão e diversidade – mesmo em meio às duras críticas que o país sede tem recebido por conta de violações dos direitos humanos e discriminação contra LGBTQIAP+.

“O tema da cerimônia de abertura é a união de toda a raça humana, interligando diferenças através da humanidade, do respeito e da inclusão. O futebol permite nos unir como uma única tribo, e a Terra é a tenda em que todos nós vivemos”, informou a organização. A cerimônia, prevista para durar 30 minutos, contará com show do catari Fahad Al-Kubaisi e do cantor sul-coreano Jung Kook, um dos intregrantes do famosos grupo de k-pop BTS.

Jung Kook e Fahad Al-Kubaisi cantam na cerimônia de abertura da Copa do Mundo do Catar Fahad Al-Kubaisi é um cantor famoso nos estados árabes do Golfo Pérsico e uma das principais estrelas catari, reconhecido pelo gênero khakiji.

Jung Kook tem 25 anos de idade e é uma das principais estrelas do mundo musical atualmente. O rapaz sul-coreano é o caçula do grupo BTS, principal expoente do k-pop no mundo. A banda, formada por sete integrantes, recentemente anunciou uma pausa na carreira.

Jung Kook, em voo solo, emplacou o sucesso Left and Right, uma parceria com Charlie Puth, outro astro em ascensão da nova geração. A faixa está no TOP25 da parada norte-americana.

Polêmica na Copa do Catar As apresentações na cerimônia de abertura da Copa do Catar estão marcadas por polêmicas antes mesmo de começarem. Jung Kook, por exemplo, enfrentou críticas dos fãs por aceitar fazer o show no país. Os admiradores do artista não aprovaram ele se associar ao país que adota uma política anti-LGBTs.

A cantora inglesa Dua Lipa, que foi bastante especulada ao longo dos últimos meses, negou que participaria da cerimônia e fez críticas ao Catar e à Fifa.

“Estarei torcendo para a Inglaterra de longe e espero visitar o Catar quando ele cumprir todas as promessas de direitos humanos que fez quando ganhou o direito de sediar a Copa”, completou Dua Lipa.

Sem cerveja, mas com questionamentos Às vésperas do torneio, o Catar anunciou que proibiria a venda de bebidas alcóolicas nas imediações dos estádios.

Inicialmente o acordo liberava a venda no entorno dos oito estádios da competição, no entanto, o governo do país voltou atrás na decisão. Nas tendas de venda de bebidas, só serão comercializadas cerveja sem álcool.

A decisão às vésperas do início do Mundial desagradou a Fifa e os patrocinadores, em especial a Budweiser, que é a fornecedora oficial de cervejas da competição. A entidade se pronunciou sobre a decisão. “Depois de discussões entre as autoridades locais e a Fifa, foi decidido que a venda de bebidas alcoólicas será restrita à Fifa Fan Festival e a outros lugares licenciados destinados aos fãs, retirando os pontos de venda de cerveja do perímetro dos estádios da Copa do Mundo de 2022. Não haverá impacto na venda de Bud Zero, que vai continuar disponível em todos os estádios do Qatar”, disse o comunicado da Fifa.

O presidente da entidade, em entrevista no sábado (19/11), encerrou o assunto sem polemizar. “Nós vamos sobreviver”, falou Gianni Infantino.

Gianni Infantino, presidente da Fifa Vale lembrar que a decisão, que partiu diretamente da família real qatari, deu-se devido a costumes do país, onde é proibido o consumo de álcool. Algumas normas, incluindo a do álcool, foram flexibilizadas para o mundial, porém, a nova decisão só permite o consumo em bares e hotéis licenciados.

Além da questão envolvendo as bebidas alcóolicas, outro tema foi alvo de debates antes da Copa do Mundo do Catar. Organizações internacionais apontaram graves violações aos direitos humanos na construção de estádios e outras obras ligadas ao evento. Sobre o assunto, Infantino minimizou e chamou de hipocrisia os questionamentos.

Na mesma entrevista, o diretor de comunicação da Fifa, Ryan Swanson, declarou pela primeira vez publicamente que é gay e garantiu ter sido bem recebido no Catar. A questão ganha relevância porque no país manifestações homoafetivas são proibidas e podem gerar punições.

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