Depois de admitir a chegada da Covid ao país nessa quinta-feira (12/5), dois anos após o início da pandemia global, o governo da Coreia do Norte já confirmou 21 mortes e 174.440 pessoas, apenas nesta sexta-feira (13/5), com sintomas de um surto de “febre” que tem se espalhado desde o fim de abril.
As informações sobre a situação da doença no território norte-coreano ainda não são claras. Nas primeiras horas deste sábado (14/5), no horário local, o governo admitiu que 524.440 estão doentes e 27 morreram com diagnóstico ainda não confirmado para Covid, mas após contraírem o que é definido pela Coreia do Norte como “surto com sintomas de febre”.
Dentre os infectados, porém, o país não informou quantos testaram positivo para a doença. Em apenas uma morte a positividade para variante Ômicron foi admitida.
Kim Jong-un, ditador norte-coreano, colocou o país sobre rigoroso lockdown durante a investigação dos casos suspeitos. Testes de um número não informado de pessoas na capital Pyongyang teriam confirmado infecção pela subvariante BA.2 da Ômicron, conhecida por ser mais transmissível.
Grande emergência nacional
A KCNA definiu a situação como “grande emergência nacional”. Para manter a doença longe da população, o governo do país havia restringido todas as viagens internacionais.
Os norte-coreanos também não receberam, até o momento, nenhum imunizante contra a Covid, o que acende os temores da comunidade científica internacional para o surgimento de novas variantes.
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