InícioNotíciasPolíticaDa Venezuela a Argentina, Lula nega inimizades: “Elejam quem quiserem”

Da Venezuela a Argentina, Lula nega inimizades: “Elejam quem quiserem”

São Paulo — Depois de dar indiretas ao presidente argentino Javier Milei, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) negou, nesta sexta-feira (19/7), que o Brasil tenha inimizades com outros países e disse que o país “tem que gostar de todo mundo”.

“Todo mundo gosta do Brasil e o Brasil tem que gostar de todo mundo. Por que vou querer brigar com a Venezuela, a Nicarágua ou a Argentina? Eles que elejam os presidentes que eles quiserem”, declarou Lula, durante agenda em São José dos Campos, no interior paulista.

Lula tem sido cobrado a se manifestar contra o governo de Daniel Ortega, na Nicarágua, e é frequentemente criticado pela relação com Nicolás Maduro na Venezuela – Maduro, inclusive, declarou que se não for eleito novamente o país pode enfrentar um “banho de sangue”.

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Lula e Biden lançaram programa para trabalho digno após a Assembleia Geral da ONU, em Nova York

Ricardo Stuckert/PR

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Em cúpula do Mercosul, Lula posa com os presidentes Alberto Fernández (Argentina), Santiago Peña (Paraguai), Luis Lacalle Pou (Uruguai) e Luis Arce (Bolívia) no Museu do Amanhã, no Rio de Janeiro

Presidência/Ricardo Stuckert

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Maduro com Lula

Ricardo Stuckert/PR

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Lula e Macron deixam Palácio Itamaraty após almoço com ministros de Estado e convidados

Vinícius Schmidt/Metrópoles

Além disso, Lula lida com a difícil relação com Milei, que deixou de participar de uma reunião do Mercosul para ir a um evento de conservadores em Santa Catarina junto do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

“O que me interessa é relação de Estado para Estado, o que o Brasil ganha ou perde nessa relação”, afirmou Lula nesta sexta.

No evento, Lula voltou a criticar a política internacional de Bolsonaro e disse que “ninguém” queria receber o ex-presidente em agendas no exterior.

O petista também saiu em defesa de suas viagens para se encontrar com presidentes de outros países e justificou sua ida a uma reunião da Conferência de Chefes de Governo da Comunidade do Caribe (Caricom), em fevereiro deste ano.

“Acho muito importante, porque eles compram do Brasil. Não compram o tanto que a China compra, mas eles compram do Brasil o que podem comprar. E essa gente é quem vota nas coisas do Brasil quando a gente disputa uma vaga a nível internacional”, disse Lula.

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