InícioEditorialDado como morto, homem pescava enquanto família velava corpo de desconhecido

Dado como morto, homem pescava enquanto família velava corpo de desconhecido

O pescador da cidade de Piúma, no sul do Espírito Santo, Maciel Fernandes do Santos, de 41 anos, saiu para pescar em alto-mar e ficou incomunicável, no dia 9 de janeiro. Naquele mesmo dia, ele foi dado como morto, após a polícia confundir a vítima de um homicídio com o pescador. 

A notícia da suposta morte foi dada à família por agentes da segurança local. “Chegaram lá em casa e falaram: ‘olha, seu tio tá morto'”, contou uma sobrinha de Maciel ao g1. Após a notícia, a família foi impedida de ver o corpo do suposto parente. “Eles viram só a cabeça dele. A cabeça estava toda cheia de sangue. O cabelo era idêntico ao do meu tio, e a cor negra também”, contou a familiar. 

Os familiares começaram, então, com os trâmites para a liberação do corpo, a fim de realizar o velório e o sepultamento da vítima. A sobrinha disse que chegou a fazer pedido de doações para que a funerária preparasse o corpo que foi levado para o Serviço Médico Legal (SML).

Somente no dia seguinte, quando abriram o caixão para iniciar o velório, os familiares perceberam que o corpo não se tratava do familiar. A primeira identificação da confusão foi feita pela própria mãe de Maciel. O caixão chegou a ser levado para um outro espaço da igreja onde ocorria o velório e o corpo foi despido para que a família identificasse a vítima. 

Durante a tentativa de identificação na igreja, mais confusão foi instalada. Enquanto alguns parentes refutavam que o corpo fosse de Maciel, outros confirmavam. O caixão retornou para a capela da igreja para que se prosseguisse com o velório. Um amiga do pescador chegou a alerta que ele não possuía uma tatuagem como o nome “Andreia” no corpo. 

A confusão só foi desfeita após uma amigo do pescador chegar ao velório e informar aos familiares que o pescador estava vivo, pescando.

“Meu irmão que conseguiu entrar em contato com a colônia de pescadores e aí, pelo rádio, a gente conseguiu falar com o meu tio, que estava pescando em alto-mar. Ele estava em pescaria e bem sem saber de nada”, disse a sobrinha.

Uma jornalista que estava no velório identificou o homem que foi assassinado, Claudemir Moreira, de 36 anos. 

A Polícia Civil irá investigar o caso.

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