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De Honda à BMW: veja 5 lançamentos de motos para 2023; mercado tem alta de 25% na BA

Enquanto a indústria de automóveis e comerciais leves teve uma leve queda de 0,8%, o mercado de motocicletas comemora o crescimento de dois dígitos: 17,7%. Foi o maior crescimento desde 2014, totalizando o emplacamento de 1.361.941 unidades.

“A Street foi a categoria mais licenciada. As fábricas priorizaram a produção desse modelo para atender à alta da demanda, influenciada principalmente pela grande utilização profissional”, comemora Marcos Fermanian, presidente da Abraciclo, entidade que reúne os fabricantes do segmento de duas rodas.

Em números absolutos, a região Sudeste liderou o ranking de vendas no varejo. De janeiro a dezembro, foram licenciadas 521.157 motocicletas, o que corresponde a 38,3% de participação no mercado. Em segundo lugar, ficou o Nordeste, com 405.233 unidades e 29,8% do mercado.

Na Bahia, o crescimento foi maior que na média nacional. Em 2021, foram emplacadas 70.426 motos no estado e, no ano passado, foram 88.405 unidades. Ou seja, crescimento de 25,5%.

Projeções para 2023
A expectativa é que sejam emplacadas 1.490.000 motocicletas neste ano, o que corresponde à alta de 9,4% em relação a 2022. As exportações deverão alcançar 59 mil unidades, aumento de 6,7% sobre o volume registrado no ano passado (55.338).

“Após três anos de pandemia, estamos aumentando a produção para atender ao crescimento da demanda do mercado, que retoma gradativamente os volumes anteriores”, analisa Fermanian.

“Por outro lado, estamos atentos a possíveis incertezas econômicas, consequência da elevação dos custos globais de produção, da definição da política do novo governo, do andamento das reformas política e administrativa, do fator Custo Brasil, entre outros”, conclui o executivo.

Novos produtos
Para ampliar as vendas, muitos fabricantes estão apostando em novidades. Além de atualizações de modelos que já estão no mercado, vários lançamentos estão previstos para os próximos meses. Confira cinco deles:

BMW F 900 R
Com produção em Manaus, o modelo está chegando às concessionárias em duas versões com painel TFT colorido de 6,5 polegadas e muita conectividade. Esta naked utiliza o mesmo motor bicilíndrico, de 85 cv, da F 850 GS.

Harley-Davidson Nightster
Apresentada no ano passado nos Estados Unidos, essa é a primeira Harley que utiliza a versão de 975 cc do motor Revolution Max, que apareceu antes como 1.250 cc na Pan America e na Sportster S. A Nightster marca o retorno do estilo clássico na linha Sportster

Honda CB 300F Twister
A CB 300F Twister está chegando às lojas para substituir a tradicional CB 250F Twister. A maior atração é a propulsão, que traz um inédito motor de 24,7 cv. O visual foi atualizado para competir com a Yamaha Fazer FZ25.

Royal Enfield Hunter 350
Essa moto utiliza a mesma base adotada na Meteor 350 e na Classic 350 para ser o modelo de acesso no portfólio da marca. O motor é o conhecido monocilíndrico, de 349 cc, que rende 20,2 cv de potência e o visual é mais moderno, apesar de trazer a linha clássica da Royal.

Suzuki V-Strom 800
Equipada com o novo motor bicilíndrico em paralelo, de 776 cc de cilindrada, que rende 82 cavalos de potência, a aventureira também conta com novo quadro de aço e painel TFT de 5 polegadas. A previsão é que chegue ao país no segundo semestre.

Emissões menores
Entrou em vigor neste ano a quinta fase do Programa de Controle da Poluição do Ar por Motociclos e Veículos Similares. Com isso, os produtos brasileiros passaram a ser equipados com uma série de novas tecnologias, permitindo seu alinhamento aos níveis de emissões dos mais exigentes mercados, o Euro 5.
 
Todas as motocicletas produzidas no país passaram a ser equipadas com o OBD (On Board Diagnosis), equipamento que emite alertas no painel de instrumentos no caso de uma eventual falha no sistema de emissões; e cânister, que absorve e reaproveita os gases liberados no tanque.

As motos produzidas a partir deste mês também contam com novos catalisadores, que têm maior capacidade de conversão dos gases tóxicos em gás carbônico e água, e evoluções na calibração dos sistemas de injeção eletrônica.

“O Brasil é referência internacional e um dos países com a legislação mais avançada do mundo no que se refere a emissões veiculares”, ressalta o diretor executivo da Abraciclo, Paulo Takeuchi.

Os números comprovam a afirmação de Takeuchi: em 2003, uma moto emitia cerca de 390 Kg/ano de CO2 (ensaio de 30 mil quilômetros). Já em 2023, esse índice cai para 30 Kg/ano: uma redução de 92%.

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