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De menino prodígio a herdeiro do trio, conheça a trajetória do setentão Armandinho Macêdo

Além do centenário de nascimento Osmar Macêdo (1923-1997), um dos criadores do trio elétrico, Armandinho Macêdo que honra o legado de seu pai junto com seus irmãos, também comemora  uma data redonda em 2023: ele faz 70 anos dia 22 de maio. Discreto e sem querer misturar as datas,  Armandinho nunca me falou sobre esse fato. Eu só vim saber por acaso quando conversei com seu filho e empresário João Neto que mora em Portugal, sobre um projeto que ele está fazendo em Salvador com a participação de um tenor português  e uma soprano brasileira, com um repertório popular.

João disse que no segundo semestre vai acontecer um Portugal um projeto celebrando os 100 ano de Osmar Macêdo e os 70 de Armandinho. Com essa informação liguei para Armandinho e questionei. Ele falou: “Como eu só faço 70 anos em maio,  não quis misturar as coisas. Agora todas as atenções estão voltadas para o centenário de meu pai que será comemorado do jeito que ele merece.

Foto: Lara Lins/ Divulgação

Considerado um dos maiores instrumentistas do mundo, Armandinho Macêdo que começou sua carreira precocemente quando participou do programa A Grande Chance, apresentado por Flávio Cavalcanti na TV Tupi aos 14 ano de idade. Foi um assombro. Daí por diante ele não parou mais e se consolidou com um dos grandes talentos da música brasileira, tornando-se o herdeiro natural de Osmar.

Eu perguntei a Armandinho como ele se sente chegando aos 70 anos em plena forma. “Eu nem acredito que estou chegando aos 70. A cabeça fica na juventude. Acho que a música traz esse clima, essa alegria, a gente quando vive a música com alegria isso tudo ajuda. E eu estou agora concentrado em comemorar o centenário do velho Osmar. Estou deixando para comemorar os 70 quando chegar a hora. Vou fazer uma festa bacana que minha filha preparou. Mas eu nunca fui de comemorar, e às vezes esqueço. Mas 70 é uma data redonda. Tem Gerônimo fazendo 70, Luiz Caldas 60….

Com agenda cheia nesse Carnaval, além de seu trabalho com o grupo a Cor do Som, que ganhou um Grammy latino, Armandinho está sempre trabalhando. No momento ele está fazendo um projeto com os cantores líricos com um repertório popular. Yacoce fez a direção musical.  E mais ele fala: ”Tem um trabalho que eu fiz com Yacoce Simões que que é o Brasil Afrosinfonico com a nova geração do Olodum e a Orquestra Sinfônica de São Petersburgo. Acabei de gravar em Portugal o disco bandolim e violão com Yamandu Costa.

Para encerrar Armandinho comemora o fato de que o centenário de Osmar está servindo para consolidar a importância dele no cenário da música baiana e brasileira: “Muitos artistas estão falando que vão tocar as canções que meu pai compôs ao longo da vida e estão no disco Filhos da Alegria, além do interesse da imprensa que tem me procurado para fazer matéria sobre o centenário”.

Menino prodígio no programa de  Flávio Cavalcanti  (Foto Divulgação)

Nascido em 22 de maio de 1953 Armandinho formou o grupo de frevo Trio Elétrico Mirim em 1962 e em 1967 a banda de rock Hell’s Angels. Em 1969, apresentou-se no programa “A grande chance”, da TV Tupi, apresentado por Flávio Cavalcanti. Classificou-se em 1º lugar na fase eliminatória, e no ano seguinte foi contratado pela emissora para gravar seu primeiro disco, um compacto duplo e posteriormente um LP. Em 1974 juntou-se aos seus irmãos Aroldo, Betinho e André Macedo para formar a banda Trio Elétrico Armandinho, Dodô & Osmar]nome dado em homenagem aos criadores do Trio Elétrico Dodô e Osmar, lançando diversos discos carnavalescos ao longo da década de 80.

Paralelamente, no final dos anos 70, Armandinho formou o conjunto A Cor do Som   que inicialmente serviu de banda de apoio a Moraes Moreira (que também apresentava-se no Trio Elétrico Armandinho, Dodô e Osmar). Ao lado de Dadi (baixo e vocal), Um Carvalho (teclado e vocal), e Gustavo Schroeter (bateria) a banda lançou seu primeiro disco em 1977 e se notabilizou pela alta qualidade instrumental, mesclando sonoridades do rock, jazz e música brasileira. Em meados de 1979 Ary Dias (percussão e vocal) que também tocava no Trio Elétrico, passa a integrar o grupo.

O Correio Folia tem patrocínio da Clínica Delfin, apoio institucional da Prefeitura Municipal de Salvador e apoio da Jotagê e AJL.

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