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Defesa de Jairinho consegue liminar para impedir exibição do ‘Linha Direta’ sobre caso Henry Borel

A defesa de Jairo Souza Santos Júnior, o Dr. Jairinho, acusado da morte do menino Henry Borel Medeiros, obteve uma liminar na Justiça para impedir a exibição do programa “Linha Direta“, da Globo, sobre o caso. O programa vai ao ar às quintas-feiras. A decisão é da juíza Elizabeth Machado Louro. O motivo alegado é de que o caso depende de julgamento. Na decisão, a juíza alega que “o processo ainda pende de julgamento, tem-se a circunstância de se tratar de episódio que ganhou grande repercussão na mídia e na opinião pública em geral, o que, por si só, já demanda a adoção de medidas que visem a garantir a escorreita apuração dos fatos”.

Ela destaca ainda que “o processo ainda pendente de julgamento e exibição em canal aberto e por emissora de grande alcance não parece servir aos propósitos informativos que podem ser alegados” e não havendo uma resolução “ qualquer dinâmica dos fatos a ser exibida no programa não passaria de mera especulação”. Ainda segundo o documento, a magistrada argumenta que a exibição do programa pode colocar em risco a imparcialidade dos julgadores. Procurada, a Globo informou que não comenta questões em discussão na Justiça. O site da Jovem Pan procurou a defesa de Jairinho. A nota será atualizada assim que houver o retorno.

Jairinho está preso desde o dia 8 de abril de 2021. Ele e sua ex-companheira, Monique Medeiros, são acusados pela morte do menino Henry Borel, no dia 8 de março do mesmo ano. Ele morava com a mãe e com o então padrasto na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro. Exames do Instituto Médico Legal (IML) apontaram que a criança tinha 23 lesões pelo corpo. A causa da morte foi hemorragia interna por laceração hepática por ação contundente. Na ocasião, os dois alegaram que Henry havia sofrido um acidente dentro de casa. Porém, o laudo afastou a hipótese. Na época, a polícia disse que o menino havia sido torturado semanas antes da morte pelo até então casal. Ambos foram presos temporariamente por homicídio duplamente qualificado. Em maio de 2021, o dois foram denunciados pelo Ministério Público do Rio de Janeiro triplamente qualificado. Eles também respondem por tortura e coação de testemunhas.

 

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