A ex-presidente Dilma Rousseff (PT) assume, nesta sexta-feira (24/3), a presidência do Novo Banco de Desenvolvimento (NDB, na sigla em inglês), o Banco dos Brics. A instituição é gerida pelos cinco países que formam o bloco: Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul.
Marcos Troyjo, atual presidente e também brasileiro, também deixa o cargo nesta sexta. Ex-secretário especial de Comércio Exterior e Assuntos Internacionais no Ministério da Fazenda de Paulo Guedes, estava no posto desde 2020.
A petista assume o comando do NDB em Xangai, com salário superior a R$ 290 mil. A expectativa é de que a posse de Dilma seja na próxima quarta-feira (29/3), quando a comitiva do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) estará na China.
Os países membros do bloco se revezam na liderança do banco. O mandato brasileiro acaba em julho de 2025.
Dilma se reuniu virtualmente nos últimos dias com ministros das Finanças dos países do Brics, entre eles o também petista ministro da Fazenda Fernando Haddad. Os líderes compõem Conselho de Governadores do NDB, maior instância decisória do banco e são responsáveis por decidir a liderança da instituição.