A Americanas informou que o diretor executivo da empresa, José Timotheo de Barro, renunciou ao cargo. Ele estava afastado das funções e atividades na companhia desde 3 de fevereiro deste ano, junto a outros diretores, por conta da suposta fraude de R$ 20 bilhões na contabilidade da varejista. Além de José Timotheo, a Americanas também afastou de suas funções os diretores estatutários Anna Christina Ramos Saicali, e Márcio Cruz Meirelles, e os executivos Fábio da Silva Abrate, Flávia Carneiro e Marcelo da Silva Nunes. Atualmente, a empresa está em recuperação judicial. O plano de recuperação judicial do grupo apresentado à Justiça fluminense prevê um aporte de R$ 10 bilhões na empresa pelos três principais acionistas, ou acionistas de referência: Jorge Paulo Lemann, Marcel Telles e Beto Sicupira. Chega a ser especulado um aporte ainda maior, de R$ 12 bilhões. Recentemente, a Americanas informou que junto a alguns credores financeiros concordaram em suspender temporariamente suas disputas judiciais em curso por causa da inconsistências contábeis da ordem de R$ 20 bilhões, que está sendo investigada internamente pela companhia. O comunicado da trégua com os bancos foi feito ao mercado no último dia 12. O grupo pretende viabilizar uma negociação que seja aceitável por parte da maioria dos credores da companhia e consequentemente viabilizar o futuro operacional da empresa.