InícioEditorialPolítica NacionalEnigmas rondam placar que definiu vaga no TCM para ex-primeira-dama do estado

Enigmas rondam placar que definiu vaga no TCM para ex-primeira-dama do estado

O placar da disputa que garantiu para a ex-primeira-dama Aline Peixoto a vaga no Tribunal de Contas dos Municípios (TCM) gerou ontem duas grandes incógnitas nos corredores da Assembleia Legislativa. A primeira dominou as rodas de conversa entre parlamentares da oposição. Inicialmente, a expectativa era a de que o ex-deputado Tom Araújo (União Brasil) contabilizasse 20 votos a favor de sua candidatura. Do total, 17 seriam da oposição tradicional, formada por União Brasil, PSDB, Republicanos e PDT, dois do PL (Diego Castro e Leandro de Jesus) e um do deputado Luciano Araújo (Solidariedade), que embora seja da base, anunciou antecipadamente apoio a Tom, de quem é próximo. Contudo, só foram confirmados 19 na votação secreta.

Xis da questão
A lacuna alimentou as mais variadas hipóteses. As principais são a de que Luciano Araújo teria desistido de votar no amigo, diante da certeza de vitória da esposa do ministro da Casa Civil, Rui Costa. A outra que um integrante da bancada oposicionista decidiu trair os colegas.

Mistério em trio
O segundo mistério diz respeito a três dos quatro votos nulos contabilizados na eleição para o TCM, já que o deputado Hilton Coelho (Psol) havia deixado claro que não apoiaria nenhum dos dois concorrentes. Lideranças da base aliada e da oposição acham que dois deles podem ter saído da bancada do PCdoB. Sobre o último, porém, ninguém arrisca prognóstico.

Check-list
Em conversas reservadas, cardeais dos dois principais polos de poder na Assembleia dão como certo o voto nulo da deputada Olívia Santana (PCdoB). A convicção tem origem na postura adotada por ela durante a sessão. Olívia só apareceu no plenário quando foi sua vez de votar e sequer esperou o resultado para ir embora.

Causa e efeito
O terceiro nulo foi atribuído ao deputado Fabrício Falcão. também da bancada comunista, que abriu mão da disputa em favor de Aline Peixoto  A avaliação é baseada nas insatisfações sobre a quebra de um suposto acordo para que ele fosse o próximo indicado do governo ao TCM.

Batom na gola
A edição extra do Diário Oficial do Estado, divulgado na noite de ontem, confirma a revelação feita pela Folha de S.Paulo semanas antes da votação e tratada inicialmente como informação inverídica pelo líder da bancada governista, o deputado Rosemberg Pinto (PT). A publicação traz a nomeação de Aline para o TCM e a exoneração dela do cargo de assessora especial que ocupava há quase nove anos na Secretaria Estadual de Saúde (Sesab).

Nome limpo
Nos corredores do Legislativo, parlamentares afirmavam que o governador Jerônimo Rodrigues (PT) era o mais aliviado com a vitória da ex-primeira-dama. Isso por que ele vinha se queixando abertamente da ingerência do antecessor na articulação política. Agora, quer transitar sem dever nada a Rui Costa.

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