A telenovela é um produto revelador da alma brasileira. Num país com tantos autores que dedicam-se ao gênero, poucos conseguem traduzir o comportamento humano tão fidedignamente quanto Walcyr Carrasco. Tanto é que o público reconhece isso e suas novelas alcançam excelentes números no ibope. “O cravo e a rosa” (2000), sua estreia na TV Globo, “Chocolate com pimenta” (2003) e “A dona do pedaço” (2019) são provas disso.
Outro fato que comprova isso é o Emmy, prêmio máximo da TV internacional, dado a “Verdades secretas” em 2016. O talento que Walcyr tem para fabular o acompanha há muito. Aos 11, 12 anos, já queria ser escritor, como conta nesta entrevista ao New Mag.
Aos 70 anos, segue firme e atento às novas tecnologias. Sobre o futuro, coloca-se na posição de aprendiz: ”é necessário estar em constante reciclagem”. Ele sabe mesmo o que quer. Coisa de craque.
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