Rodrigo Mussi, ex-BBB, recebeu o Fantástico em São Paulo em sua primeira entrevista após o acidente de trânsito que sofreu em 31 de março, na capital. A conversa vai ao ar no domingo (29).
No último dia 15, Mussi publicou uma carta nas redes, afirmando que não sobreviveu à toa e agradecendo por uma nova vida.
“Aqui é o Rodrigo, vocês dizem que eu sou um milagre e eu acredito que não estou vivo à toa. Ainda estou assimilando tudo. Obrigado, Deus, por me dar uma nova chance, uma nova vida e um livro novo em branco nas mãos para escrever novas histórias. Agora faço aniversário duas vezes por ano. Lembrem-se: somos abençoados para abençoar. Em breve estou de volta”, escreveu.
O ex-BBB teve alta um mês após ter sido internado, no dia 28 de abril. Depois, ele foi para um tratamento na Rede de Reabilitação Lucy Montoro, referência no país sobre o uso de terapias com alta tecnologia que envolvem robótica. Agora, dois meses após o acidente, está em casa.
Acidente
A Polícia Civil já ouviu os policiais e socorristas que participaram do atendimento após o acidente de Rodrigo. O motorista de aplicativo que dirigia o carro em que o ex-BBB estava e o motorista do caminhão envolvidos no acidente também já prestaram depoimento.
Agora, a polícia espera resultados de laudos e exames solicitados para encerrar o inquérito que investiga o caso. “Sabemos que houve um acidente, o sujeito que causou o acidente informa que teve um momento de apagão, de dormir ou desmaiar, e tudo isso está sendo juntado”, explicou ao G1 o delegado Júlio Cesar dos Santos Geraldo.
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O motorista de app Kaique Reis, que admitiu ter cochilado, pode ser indiciado. Em novo depoimento, o motorista afirmou que a corrida de Rodrigo começou às 3h15, e não 1h30, como o havia informado inicialmente. Também explicou que ficou com o celular de Rodrigo após encontrar o aparelho ao voltar ao local do acidente para buscar seus pertences. Ele disse que pegou o telefone justamente para tentar contato com os familiares e que atendeu quando um conhecido do ex-brother ligou, combinando a devolução do aparelho.
Apesar de confirmar que cochilou ao volante na hora do acidente, batendo o carro contra um caminhão, o motorista negou que estivesse trabalhando há muitas horas. Ele pode responder por lesão corporal culposa na direção de veículo automotor – quando não há intenção de causar o acidente.