A Justiça Federal informou que o ex-ministro da Educação Milton Ribeiro não será mais transferido para a Superintendência da Polícia Federal, em Brasília, como estava previsto. Ribeiro foi preso nesta quarta-feira por determinação juiz Renato Borelli, da 15ª Vara Federal do Distrito Federal. Segundo a Justiça, questões logísticas impediram a transferência.
Agora, o ex-ministro participará da audiência de custódia, prevista para esta quinta-feira, por meio de videoconferência, que será realizada na Superintendência da PF em São Paulo.
Os pastores Arilton Moura e Gilmar Santos, que também foram presos, vão passar pela audiência de custódia. Moura está no Pará e falará por videoconferência. O depoimento de Santos será presencial, em Brasília.
Milton Ribeiro e os pastores foram alvos da Operação Acesso Pago, que investiga o suposto “tráfico de influência e corrupção para a liberação de recursos públicos do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação, vinculado ao Ministério da Educação.
O presidente Jair Bolsonaro comentou o caso lamentou.
Quem também se manifestou a respeito foi o presidente do Senado Rodrigo Pacheco e disse que tem um impacto político.
O Ministério da Educação em nota afirmou que está colaborando com as investigações que envolvem a gestão anterior da pasta e que não compactua com qualquer ato irregular.
A defesa do ex-ministro divulgou uma nota em que diz que “inexiste razão para a prisão preventiva editada” e que a “custódia é injusta, desmotivada e indiscutivelmente desnecessária”.
Segurança Brasília 22/06/2022 – 21:27 Jacson Segundo / Beatriz Arcoverde Kariane Costa – Repórter da Rádio Nacional Milton Ribeiro Operação Acesso Pago quarta-feira, 22 Junho, 2022 – 21:27 2:54