Era para ser uma noite calma de domingo na pequena cidade de Maracaçumé, a 237km de São Luís, capital do Maranhão. Mas uma orgia em um motel e a agressão sofrida por uma mulher após flagrar o homem na festa agitaram o município com seus cerca de 22 mil habitantes.
Desde então, a Polícia Civil do estado investiga o caso ocorrido entre a noite de domingo (26/11) e a madrugada de segunda-feira (26/11).
O que se sabe, até agora, é que Amanda Nascimento, de 24 anos, foi à delegacia local para denunciar o marido por agressão. Tudo aconteceu depois que ela viu o carro dele estacionado em um motel. Foi ver o que estava acontecendo e, segundo ela, deu de cara com o companheiro, mais um homem e duas mulheres, todos nus.
Ela, então, tirou fotos da situação. Nesse momento, o marido, Bruno Nascimento, de 27 anos, notou a presença da mulher, trancou a porta, vestiu-se e saiu correndo atrás dela.
Após fotografar a orgia Amanda conta que Bruno tomou o celular dela e o quebrou, para evitar que as supostas imagens circulassem. Além disso, a teria empurrado. O exame de corpo de delito apontou lesões na mão, punho, perna, braço e dedão do pé esquerdo e indicou “risco à vida”. O rapaz nega as agressões.
Na delegacia, Amanda solicitou medida protetiva de urgência contra Bruno. Ela disse ser casada e ter um filho com ele. E que já sofria com violência física e psicológica antes do episódio do motel.
A defesa de Bruno nega qualquer tipo de violência e relata ter dado um celular novo para a moça. Também diz que não houve traição, porque eles haviam terminado antes. Inclusive, alega que ele deixou Amanda na casa de parentes por causa da separação.
Veja a nota da defesa de Bruno na íntegra:
“Venho a público, na condição de Advogado do Dr. Bruno Nascimento, repudiar, veementemente, a divulgação e compartilhamento irresponsável do Inquérito Policial de 0802217-30.2023.10.0096, aonde contém dados pessoas e números de documentos, dentre eles: RG, CPF, CNH e outros. Em relação ao que aconteceu no dia 26/11/2023 (domingo último) é importante esclarecer que o Dr. Bruno já tinha terminado o relacionamento com a sua ex-companheira, inclusive foi deixá-la na casa de sua mãe que fica na cidade Governador Nunes Freire – MA, dando o suporte necessário momento. Portanto, já não existia mais relação, muito menos traição. No dia em referência, acontecia em Maracaçumé uma vaquejada de grande proporção, não tendo vaga em hotéis e congêneres, aonde se procurou o motel para banho e descanso com alguns amigos, já que o acusado é corredor de vaquejada. Quanto as agressões, não teve agressão, muito menos tentativa de homicídio, o que houve foi que o acusado tomou o celular de sua ex-companheira. Isso é comprovado com base no Inquérito Policial, que indicia o acusado apenas nos crimes de Danos e Lesão Corporal”, diz a nota da defesa de Bruno.