Um gambá criado como animal de estimação foi apreendido pelo Comando Ambiental da Brigada Militar e levado para o núcleo de conservação e reabilitação de animais da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).
O animal, de 1 ano e sete meses, tinha a rotina compartilhada nas redes sociais, onde somava quase 150 mil seguidores, desde que ele era um filhote. “Emílio” foi levado após uma denúncia de maus-tratos. O bicho era criado no quintal da casa de uma técnica de enfermagem, na cidade de Montenegro.
De acordo com a polícia, o animal não recebia alimentação adequada para sua espécie, e a tutora não tinha licença para a criação. A técnica de enfermagem entrou com um pedido de guarda e criou uma petição para tentar a devolução do animal.
A apreensão aconteceu após o caso do influencer Agenor Tupinambá viralizar nas redes sociais. Ele foi multado pelo Ibama em mais de R$ 17 mil por criar a capivara “Filó”. Denunciado por suspeita de abuso, maus-tratos e exploração animal, Agenor foi notificado a retirar todas as publicações feitas com os animais de seus perfis nas plataformas digitais.
O artigo 33 da Lei de Crimes Ambientais destaca que é proibido “explorar ou fazer uso comercial de imagem de animal silvestre mantido irregularmente em cativeiro ou em situação de abuso ou maus-tratos”.