O Grupo de Operação Especiais de Guarulhos (GOE) prendeu nesta sexta-feira, 29, um dos suspeitos de balear no rosto o policial militar Cesar Felipe de Oliveira Carvalho, durante uma tentativa de latrocínio tentado. O caso aconteceu no dia 18 de dezembro em Arujá, São Paulo, por volta das 23h15. “O GOE Guarulhos, presente no município de Arujá, acabou de cumprir um mandado de busca, apreensão e prisão, e tivemos a felicidade de realizar a captura de um dos indivíduos que vitimou um policial militar”, informou o delegado Gustavo Mesquita. Segundo ele, o policial participava da Operação de Verão, mas voltou para Arujá para levar um presente para a namorada, contudo acabou cruzando com dois criminosos. De acordo com o delegado, a vítima está no Hospital das Clínicas Luzia de Pinho Melo, em Mogi das Cruzes, em uma situação delicada. Ao portal da Jovem Pan, o Mesquita informou que as últimas informações que obteve sobre o estado de saúde de Carvalho é que ele está em estado crítico e inconsciente, porque teve perda de quase 50% da massa encefálica. “Vamos seguir buscando pelo outro. Essa é uma maneira de trazer um pouco de conforto e pronta resposta para os familiares, amigos e sociedade”, disse o delegado.
Em um vídeo compartilhado com a Jovem Pan, a família da vítima agradeceu ao trabalho dos envolvidos que ajudou a desvendar o crime. “Vim aqui na delegacia agradecer pessoalmente a divisão da PM Vítima, Guarda Municipal e Polícia Civil, que, com grande empenho, conseguiu desvendar o caso que estava nos causando preocupação e tristeza muito grande”, disse o pai do policial. “Estou muito feliz com emprenho desse pessoal da cidade de Arujá”, acrescentou. Além da prisão, o GOE apreendeu como elemento de prova a moto que foi utilizada pelos criminosos no latrocino. Os policiais chegaram ao veículo após uma cooperação do indivíduo que informou que a moto estava na casa de um terceiro companheiro. Outros objetos que estavam na cena do crime, como: arma de fogo calibre 38 com a numeração raspada, 13 cartuchos de calibre 38, moletom usado durante o latrocínio, bag e capacete, também foram levados como prova que comprovam a autoria do crime. A operação também levou o GOE até uma casa, usada como bomba, onde foi encontrado uma boa quantidade de cocaína e outros acessórios para produção de droga. “Tudo indica que além de ser um depósito de drogas, também servia como um QG e cativeiro para sequestros relâmpagos, via pix e outras modalidades”, relatou Mesquita, acrescentando que as buscas continuam para prender o maior número possível dessa quadrilha que atua em Arujá e na região. Ao menos 22 tijolos de maconha foram encontrados no local.