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Governo investe em infraestrutura, saúde e educação em Jaguaquara; município também ganha uma unidade do Ifba

Foto: Mateus Pereira/GOVBA

Governador Jerônimo Rodrigues 29 de dezembro de 2023 | 14:13

Pavimentação de ruas e rodovias, investimentos na saúde, no esporte e no lazer foram algumas das agendas de entregas do Governo do Bahia na cidade de Jaguaquara, na região sudoeste, nesta sexta-feira (29). Só o trecho que dá acesso à BR-420 por Jaguaquara teve R$ 4,6 milhões destinados pelo Estado para pavimentação asfáltica.

De acordo com a Secretaria de Infraestrutura do Estado da Bahia (Seinfra), em 2023, mais de 5 mil quilômetros de rodovias estaduais já passaram ou estão passando por obras de recuperação, pavimentação ou implantação. O objetivo é garantir mais qualidade no tráfego nas estradas baianas.

Mais R$ 3,1 milhões foram aportados na pavimentação com paralelepípedo e drenagem de 20 ruas da sede e outras do distrito Stela Dubois (a dez quilômetros da zona urbana), através da Companhia de Desenvolvimento Urbano do Estado da Bahia (Conder), órgão vinculado à Secretaria de Desenvolvimento Urbano do Estado da Bahia (Sedur). O governador Jerônimo Rodrigues esteve na cidade, acompanhado do ministro da Casa Civil, Rui Costa, e de secretários de Estado, e também assinou ordem de serviço para asfaltar os 23 quilômetros da BA-545, que interliga Baixão do Ipiúna ao Povoado de Itiúba. Estão previstos cerca de R$ 37 milhões nas obras.

“Quem disse que quem mora no povoado, no distrito, não pode ter uma estrada pavimentada, calçada? Pois nós vamos juntar dinheiro, vamos buscar emendas, vamos bater na porta do presidente Lula e vamos continuar fazendo chegar asfalto nos distritos e povoados”, garantiu Jerônimo.

Ainda na infraestrutura, também foi assinada ordem de serviço para execução de obras de contenção de encostas nos trechos 2.1 e 2.2, da BR-420. Aproximadamente R$ 3,5 milhões serão distribuídos em serviços para grampeamento do solo, drenagem com canaletas, terraplanagem e gramagem. Segundo a Conder, o projeto vai beneficiar duas mil pessoas que vivem em áreas de risco.

“Essa encosta teve um escorregamento e, automaticamente, quando ela dá o sinal de escorregamento, ela já demonstra necessidade de ser contida. Então, são 3.300 metros de solo grampeado. E esse solo grampeado é jateado com concreto. Dentro disso, vamos ter a liberação para fazer o projeto executivo. Para, daí, ver se a gente vai precisar tirar algumas famílias, remanejar pra um outro local, enquanto está sendo construída. Logo depois, essas famílias voltam. Isso tudo fica por conta do Governo do Estado, que indeniza aquelas residências que estão em risco, que, mesmo depois da encosta, não têm condições de permanecer. Faz, também, o aluguel social para aquelas famílias que, durante aquele momento de construção da encosta, estão em risco, e são retiradas para que possam ter a segurança que a encosta vai ser feita sem nenhum problema da residência”, detalhou o diretor de Habitação e Urbanização Integrada da Conder, Kléber Almeida.

A companhia também está à frente das obras da Praça Frei Zitit, no entroncamento de Jaguaquara (a dez quilômetros da sede), entregue nesta sexta-feira (29) pelo governo estadual. No local, foram instalados, ainda, um parque infantil, quiosques e área de lazer.

Para estimular a prática esportiva, também foi entregue o Estádio Municipal Menandro Minahim, reformado pela Superintendência dos Desportos do Estado da Bahia (Sudesb), órgão vinculado à Secretaria do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte (Setre). O equipamento esportivo conta com alambrado com mureta de 2,40 metros, praça com parque infantil, dois quiosques e bancos de reservas. O entorno também foi pavimentado, melhorando os acessos ao local.

A cidade ainda recebeu, na ocasião, quatro kits odontológicos com amalgamadores, aparelhos de raio-x, autoclaves horizontais, cadeiras odontológicas, fotopomerizadores de resinas, cadeiras mocho, negatoscópios, seladoras, ultrassons e compressores. Através do Ministério da Saúde, também foi entregue uma Ambulância do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) para Jaguaquara.

O ministro Rui Costa também assinou autorização para dar início às atividades dos Institutos Federais de Jaguaquara e de Campo Formoso. O Instituto Federal da Bahia (Ifba) de Jaguaquara vai funcionar com 15 salas de aula, 27 salas administrativas, dez laboratórios, biblioteca, refeitório, auditório, ginásio poliesportivo, piscina semiolímpica e estacionamento. A unidade escolar já está pronta e irá receber professores e técnicos para o início das aulas.

“Agora, cabe a gente discutir quais são os cursos que interessam ao Vale [do Jiquiriçá], quais são os cursos que interessam a essa juventude de Jaguaquara. É aqui que a gente vai formar os nossos e as nossas. Eu até pedi ao ministro Rui Costa a ampliação da educação superior no interior, porque nós já temos a possibilidade através dos institutos federais. Nós vamos construindo um embrião e a gente chega lá, o que importa é termos a educação superior. E o Ifba nos orgulha muito por fazer um ensino médio, superior e pós-graduação”, avaliou o governador Jerônimo Rodrigues.

Para melhorar o deslocamento dos estudantes até o colégio, o Estado autorizou, através da Seinfra, a contratação de obras de extensão de rede de iluminação. Serão 96 postes, do bairro das Malvinas, na entrada de Jaguaquara, até o Instituto Federal.

Onze pessoas das comunidades de Andaraí, Baixão, Baixão de Ipiúna, Fazenda Alto Alegre, Itiúba, Lagoa Santa, Pedra de Ferro, Riacho das Bananeiras, Riacho dos Caboclos e Socorro receberam, formalmente, o título de terra para habitação e uso produtivo, através da Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR) e de Desenvolvimento Agrário (SDA). O título de propriedade, além de regulamentar a habitação, garante aos moradores da zona rural a possibilidade de passar sua casa para os nomes de filhos e netos, e dá acesso a créditos rurais para pequenos produtores rurais. Também facilita o acesso a outras políticas públicas, como o Minha Casa, Minha Vida Rural.

Para o pequeno produtor de gado e leite do Baixão de Ipiúna Antônio Sarmento, o título de terra era um grande sonho, que aguardava há oito anos: “é um dia importante demais pra mim e para minha família. Estou feliz demais. Agora, vou cuidar do meu gado sabendo que a terra é minha. Cuidar do gado, quando o capim está pouco, cortar, dar ração, cortar jaca”.

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