O governo federal mudou algumas regras do programa Minha Casa, Minha Vida para tentar atingir um maior número de famílias. O valor máximo do imóvel agora é de R$ 350 mil, um aumento em relação ao valor anterior, que era de R$ 264 mil. A mudança foi decidida pelo chamado Conselho do FGTS, que gere esse tipo de recurso. O governo, por sua vez, estuda uma elevação do teto a pedido do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). A nova versão do programa, que foi relançado em fevereiro, aumentou o limite da renda. A faixa 1 é voltada para famílias com renda bruta mensal de 2 salários mínimos (R$ 2.640). A faixa 2 atende famílias com renda entre R$ 2.640,01 e R$ 4.400. Por fim, a faixa 3 atende famílias com renda entre R$ 4.400,01 e R$ 8.000. O novo teto de R$ 350 mil vale para a faixa 3. A medida ajudaria com o aumento dos custos da construção civil. O Ministério das Cidades recebeu um pedido de Lula para estudar uma maneira de as famílias com renda entre R$ 10 mil e R$ 12 mil possam acessar o Minha Casa, Minha Vida. O Conselho também aprovou um aumento do subsídio para beneficiários do programa. A partir de agora, o subsídio vai para R$ 55 mil, o equivalente a 41 salários mínimos. Também foi anunciada redução de juros para famílias da faixa 1, indo de 4,25% ao ano para 4% ao ano nas regiões Norte e Nordeste. Nas demais regiões, a queda foi de 4,5% para 4,25% ao ano.
*Com informações do repórter Misael Mainetti