A greve dos professores das escolas públicas do Distrito Federal continua, apesar de decisão judicial, expedida neste domingo (7/5), determinar o retorno imediato dos profissionais às salas de aula.
O diretor do Sindicato dos Professores no DF (Sinpro-DF) Samuel Fernandes disse que qualquer decisão sobre a continuidade ou interrupção da paralisação será tomada somente em assembleia geral, marcada para esta quinta-feira (11/5).
“Nós temos um comando de greve paritário formado pelos 39 diretores do Sinpro e 39 professores eleitos através das assembleias regionais da base e qualquer decisão será tomada em assembleia geral pela categoria”, afirmou.
Os professores entraram em greve na última quinta-feira (4/5). No mesmo dia, o governador Ibaneis Rocha (MDB) determinou que a Procuradoria-Geral do DF (PGDF) entrasse na Justiça para pôr fim ao movimento.
Neste domingo, o desembargador do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT) Roberto Freitas Filho atendeu ao pedido do governo do DF e determinou aos professores que voltem imediatamente ao serviço, sob penal de multa diária de R$ 300 mil.
O reajuste de 18%, dividido em três parcelas anuais de 6%, concedido aos servidores públicos foi considerado insuficiente pela categoria dos professores. Os educadores cobram melhores salários e reestruturação da carreira de magistério público, com incorporação de gratificação.