O Indicador Antecedente de Emprego, medido pela Fundação Getulio Vargas (FGV), subiu 4,5 pontos em abril, chegando a 79,5 pontos. Essa foi a primeira alta após cinco meses seguidos de queda. Em médias móveis trimestrais, o indicador também avançou: 1,0 ponto, para 76,5.
Mas, de acordo com os especialistas da FGV, a melhora precisa ser contextualizada, porque os resultados continuam em um patamar baixo. Além disso, o avanço no mês passado foi puxado pelo setor de serviços, o mais impactado pela pandemia de covid-19 e, portanto, que ainda tem espaço para recuperação.
O principal desafio nos próximos meses, de acordo com os técnicos da fundação, será manter esse resultado positivo, o que dependerá da melhora do ambiente macroeconômico.
O Indicador Antecedente de Emprego tem o objetivo de antecipar os principais movimentos do mercado de trabalho no Brasil e é feito com base nas pesquisas de sondagem da confiança dos empresários e do consumidor.
Em abril, todos os sete componentes do índice divulgado nesta quinta-feira contribuíram positivamente para o resultado. O principal destaque foi o indicador de Situação Atual dos Negócios, que subiu 1,6 no setor de serviços e 1,2 ponto na indústria.
Economia Índice da FGV antecipa principais movimentos do mercado de trabalho Rio de Janeiro 05/05/2022 – 11:16 Vitoria Elizabeth/ Sumaia Villela Tâmara Freire – repórter da Rádio Nacional Mercado de Trabalho Indicador Antecedente de Emprego Desemprego quinta-feira, 5 Maio, 2022 – 11:16 85:00